Maiores famílias da bolsa de Lisboa ganham 638,6 milhões de euros em dividendos

  • ECO
  • 14 Maio 2024

O clã Soares dos Santos, que detém o grupo retalhista Jerónimo Martins, é quem vai receber a maior quantia de dividendos, num total de 231 milhões de euros.

As cinco maiores famílias acionistas da bolsa de Lisboa vão, em conjunto, ganhar mais este ano com os dividendos das participações que detêm. Segundo as contas do Jornal de Negócios, os clãs Soares dos Santos (Jerónimo Martins), Azevedo (Sonae e Nos), Amorim (Corticeira Amorim e Galp), Queiroz Pereira (Semapa e Navigator) e Mota (Mota-Engil) preparam-se para encaixar um total de 638,6 milhões de euros em remuneração acionista relativa aos lucros de 2023, mais 3% do que receberam no ano anterior.

O valor mais elevado vai ser encaixado pelos donos dos supermercados Pingo Doce. Através da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, que detém a maioria do capital do grupo Jerónimo Martins, vai receber mais de 231 milhões de euros, em resultado de um dividendo de 0,655 euros por ação. Segue-se a família Queiroz Pereira, cuja holding Sodim lhe garante a maioria do capital da Semapa, com mais de 41,6 milhões em dividendos, a que acrescem quase 105 milhões de euros referentes à participação da Semapa na Navigator.

A família Azevedo vai receber um total de 146,5 milhões de euros, dos quais 59,8 milhões através da holding Efanor, dona da maioria do capital da Sonae; 67,4 milhões de dividendos da Nos, onde detém participações através da Sonaecom; e ainda 19,36 milhões da própria Sonaecom, que este ano decidiu também remunerar os acionistas.

Por sua vez, o clã Amorim vai receber 82,2 milhões de euros através da participação que a holding Amorim Energia detém na petrolífera Galp, e 98,5 milhões graças às duas participações na Corticeira Amorim. Finalmente, a família Mota, dona da maioria do capital da construtora Mota-Engil, tem direito a 15,7 milhões de euros em dividendos.

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