França, Arábia Saudita e Espanha apostam na inovação e na internacionalização dos museus
França, a Arábia Saudita e a Espanha estão a investir e a apostar nos seus museus para a promoção, internacionalização e inovação das suas propostas, de modo a tornarem-se referências mundiais.
A razão é que os museus desempenham um papel crucial na preservação do património cultural e na promoção do conhecimento. Já não são apenas guardiões da história e da identidade, mas também contribuem para o desenvolvimento económico, educativo e social.
De 3 a 10 de junho, a França organiza a MuseumWeek nas redes sociais para promover os museus e as instituições culturais em todo o mundo.
Este evento anual é organizado pela Culture For Causes Network, uma organização francesa sem fins lucrativos que promove artistas, museus, bibliotecas, galerias e todas as instituições culturais em todo o mundo, organizando eventos nas redes sociais e, por vezes, fisicamente, promovendo assim a união de culturas e nações através da arte.
Desde 2014, a MuseumWeek cresceu para mais de 60.000 participantes de mais de 100 países. Tornou-se a semana internacional oficial dos museus, apoiada pela UNESCO.
Por seu lado, a Arábia Saudita está a organizar a sua primeira Conferência Internacional para a Educação e Inovação em Museus (ICEM) de 1 a 3 de junho deste ano. Esta conferência serve para académicos, profissionais e entusiastas mergulharem nos vários campos dos estudos de museus.
Desde o lançamento da Visão 2030, a Arábia Saudita tornou-se mais aberta ao acolhimento de pessoas de todo o mundo e à promoção da cultura. Por este motivo, a organização destes eventos está na ordem do dia e tornou-se uma prioridade para o Reino.
Em Espanha, o Ministério da Cultura anunciou em maio deste ano a expansão do acesso e da divulgação em linha dos dezasseis museus estatais que gere diretamente em diferentes pontos do país. Os visitantes podem agora percorrer os corredores dos museus graças a um projeto que envolveu um investimento de 478.880 euros provenientes de fundos europeus.
No total, foram digitalizadas 1.623 vistas panorâmicas de salas e espaços nos 16 museus. Por exemplo, o Museu Nacional de Arqueologia apresenta mais de 400 vistas panorâmicas e o Museu Nacional de Arte Romana mais de 200.
Estas iniciativas não só promovem a acessibilidade e o intercâmbio cultural, como também posicionam estes países como líderes mundiais na adaptação ao novo paradigma digital e na promoção da inovação e da aprendizagem constante pelo e para o setor dos museus.
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