Swiss Re vai abandonar o iptiQ empurrada por perdas superiores a 500 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 3 Junho 2024

Trata-se de uma companhia de seguros digital que funciona como intermediária entre a resseguradora que produz os produtos e a empresa que os vai vender sobre a sua própria marca.

A segunda maior resseguradora global, Swiss Re, vai abandonar o seu negócio digital iptiQ, a partir do qual produz produtos e permite que outras empresas vendam e publicitem os produtos sob a sua marca própria, avançou a Reuters.

Christian Mumenthaler, CEO da Swiss Re, afirmou que o mercado atual é “muito diferente do que quando o iptiQ foi criado” considerando que a Swiss Re já não é “a melhor proprietária deste negócio”.

Em causa está uma perda de 600 milhões de dólares (cerca de 553 milhões de euros) nos últimos dois anos – com previsões de perdas para 2024 – e pelas alterações no mercado desde a criação da iptiQ em 2014, segundo o CEO da resseguradora, Christian Mumenthaler.

A conclusão partilhada por Christian Mumenthaler de que a Swiss Re não é “a melhor proprietária deste negócio” advém após uma revisão estratégica para a companhia.

Esta poderá incorrer em custos de restruturação nos próximos meses cujo montante “depende da forma como isto se desenrolar”, disse CFO John Dacey. Face aos custos de reestruturação, a companhia garante que o objetivo de lucro para este ano não está em risco.

A Swiss Re ainda está a “considerar as opções” para este negócio. As suas intenções foram reveladas no âmbito dos relatórios dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024. Nesse período gerou um lucro líquido, superior ao esperado, de 1,1 mil milhões de dólares. Ainda que o valor não fosse comparável com anos anteriores devido a alteração das normas contabilísticas, os analistas esperavam um lucro de 961 milhões de dólares.

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