Marcelo apela ao voto. “Não votar é metermos a cabeça na areia”

O Presidente da República fez esta noite de sábado uma declaração ao país para apelar ao voto dos portugueses no ato eleitoral.

“Não votar é metermos a cabeça na areia, é perdermos por falta de comparência”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa numa breve comunicação ao país, na véspera das eleições europeias. O Presidente da República pediu assim aos eleitores que participem nas eleições europeias usando o voto como arma de liberdade, democracia e de paz, considerando que a Europa vive a situação mais grave dos últimos 30 anos. “Agora, não votar é metermos a cabeça na areia, é perdermos por falta de comparência, em vez de dizermos o que queremos, de darmos mais força aos nossos representantes na Europa, de darmos mais força à Europa no mundo“, declarou.

No passado, temos ligado de menos a estas eleições que, no entanto, sendo sobre a Europa, são também sobre Portugal, sobre nós próprios: a nossa democracia, as nossas condições de vida, a nossa circulação, as nossas comunidades na Europa“, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa comunicação ao país a partir do Castelo de Leiria, a propósito das eleições de domingo.

“Portugueses: Vale a pena, desta vez, ainda mais do que nunca, mostrar que o voto é uma arma de liberdade, uma arma de democracia, uma arma de paz. A arma que não existia até 1974”, acrescentou.

Numa mensagem aos eleitores, com cerca de três minutos e meio, o chefe de Estado referiu que, neste momento, “o que está em causa é uma guerra” em território europeu, na Ucrânia, “os seus efeitos e a urgência de garantir o mais rapidamente possível que seja ultrapassado” esse conflito.

Nas últimas eleições europeias, em 2019, Portugal registou um crescimento da abstenção, para um nível recorde, tendo esta ficado perto dos 70%. Esta não é a primeira vez que Marcelo Rebelo de Sousa apela ao voto. Já em março, para as eleições legislativas tinha feito uma declaração ao país.

Os eleitores europeus são chamados às urnas, entre 6 e 9 de junho, para escolher os 720 deputados do Parlamento Europeu, eleitos por cinco anos. No Parlamento Europeu, Portugal tem 21 lugares reservados que estão a ser disputados por 17 forças partidárias, duas delas são coligações.

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