Há quatro mestrados portugueses nos melhores do mundo em Finanças
Mestrado da Nova SBE sobe 4 posições e está em 7.º lugar no ranking do Financial Times. Católica avança 5 lugares para 16.º, enquanto o ISEG cai sete posições para 30.º. FEP volta a entrar na lista.
Há quatro mestrados portugueses entre os melhores do mundo em Finanças. Na edição deste ano do ranking “Masters in Finance” do Financial Times a Nova School of Business and Economics (Nova SBE) sobe quatro posições e ocupa agora o 7.º lugar. Já a Católica Lisbon School of Business & Economics avança cinco lugares, para o patamar 16.º. Mais abaixo surge o ISEG – Lisbon School of Economics and Management, que caiu sete posições, ocupando agora a 30.ª posição. Já a Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) volta a integrar a lista, ocupando o 55.º lugar.
“Para os resultados alcançados, a Nova SBE beneficia de uma avaliação elevada e consistente na generalidade dos critérios pontuados. Especial destaque para a relevância obtida nos indicadores de mobilidade internacional dos graduados e experiência de curso internacional, onde a Nova SBE ocupa a 5.ª posição mundial em ambos os critérios”, destaca a faculdade liderada por Pedro Oliveira, notando ainda, que, no indicador de empregabilidade a três meses, a instituição “atinge a classificação máxima de 100%“.
A escola também se destaca no critério de corpo docente internacional, “com 51% dos seus professores provenientes de outros países“. Ao mesmo tempo, é também a instituição de ensino superior portuguesa mais bem classificada no critério de pegada de carbono (que avalia as emissões de carbono da escola nos últimos três anos), “ocupando a 10.ª posição mundial, e é reconhecida por ter o maior nível de satisfação dos alunos entre as escolas portuguesas, com uma pontuação de 8,9 numa escala de 10″, acrescenta.
Em 2023, a Nova SBE consolidou a 11.ª posição do ranking dos mestrados em gestão, mas este ano conseguiu subir quatro posições e alcançou o 7.º melhor, alcançando o melhor desempenho de sempre. “Estes resultados, os melhores de sempre de uma escola portuguesa em rankings do Financial Times, são excelentes, não apenas para a Nova SBE, mas para Portugal“, sublinha o dean da Nova SBE, apontando que a “mobilidade internacional e diversidade geográfica são cada vez mais desejadas pelas novas gerações de estudantes do ensino superior”, o que ” traz uma responsabilidade acrescida às instituições” que “enfrentam desafios na construção de currículos e métodos pedagógicos capazes de responder às exigências do mercado”.
A segunda escola portuguesa mais bem classificada neste ranking é a Católica Lisbon School of Business & Economics. Em 2022 estava em 17.º lugar, mas no ano seguinte caiu quatro posições para 21.º. Ainda assim, este ano conseguiu recuperar ao subir cinco lugares e ocupando agora o 16.º patamar, também “o melhor resultado de
sempre” da instituição.
O dean desta faculdade destaca que “é uma honra” a subida consistente neste ranking, notando que o “mercado de trabalho reconhece o valor e excelente preparação” dos graduados, os quais “são rapidamente promovidos e valorizados, duplicando o seu salário inicial em três anos“. “Neste critério alcançámos mesmo o top 4 mundial. Somos também 4º melhor mundial na experiência internacional do mestrado”, acrescenta Filipe Santos.
O responsável promete, por isso, que a instituição vai continuar a trabalhar para proporcionar aos alunos “uma carreira em Finanças verdadeiramente internacional, com uma sólida formação analítica e forte conhecimento do conhecimento do setor financeiro, permitindo-lhes ter um impacto positivo nas empresas e sociedade”.
Mais abaixo aparece o ISEG, que caiu sete lugares, ocupando agora a 30.ª posição. Em 2022, ocupava o 34.º patamar. “Estes excelentes resultados e a manutenção do ISEG no Top 30 no ranking do Financial Times deixam-nos muito seguros acerca do caminho que temos vindo a desenvolver e demonstram a coerência do nosso percurso”, sinaliza o presidente desta faculdade.
João Duque promete ainda “oferecer continuamente uma educação de excelência” notando que “este reconhecimento internacional da qualidade” ao nível da formação vem reforçar” a posição da instituição “como uma das melhores escolas de economia e gestão do mundo”. Segundo a escola, o mestrado em Finanças foi “reconhecido como tendo uma empregabilidade de 100% no espaço de três meses, ao mesmo tempo que foi considerado como a escola portuguesa que proporciona a melhor rede de contactos profissionais entre antigos alunos” deste curso.
Por sua vez, a FEP volta a integrar a lista, depois de no ano passado ter ficado de fora. Agora ocupa o 55.º lugar, mas em 2022 chegou a estar em 49.º. Este mestrado “destaca-se como o melhor curso em Portugal em termos de retorno do investimento académico, o que significa que os diplomados da FEP recuperam o investimento financeiro do curso num curto espaço de tempo, de acordo com os salários atuais, a duração do curso e as propinas”, nota a instituição.
Já o diretor do mestrado em Finanças realça que este é o “único mestrado fora da capital com presença no ranking mundial do FT”, bem como o “único a nível nacional com presença no top-10 mundial em importantes sub-rankings, como o do retorno do investimento académico (8.º lugar) e o da progressão na carreira (7.º lugar)”. Não obstante, Jorge Farinha sublinha o curso “ainda tem uma grande margem de progressão”, tendo em vista “reforçar ainda mais a atratividade do programa para candidatos de grande qualidade, tanto nacionais como internacionais, assim como a sua empregabilidade a nível global”.
Este ranking do Financial Times avalia os 65 melhores mestrados de Finanças de todo o mundo, com base em 18 indicadores em três principais dimensões: progresso de carreira dos graduados, diversidade da escola e experiência internacional, pesquisa e pegada de carbono.
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