Avaliação bancária das casas volta a abrandar em maio

Apesar de acumular uma subida pelo sexto mês consecutivo para os 1.610 euros o metro quadrado, a avaliação bancária da habitação em Portugal abrandou pelo segundo mês consecutivo.

A avaliação bancária das casas em Portugal tem registado uma tendência de crescimento contínuo, atingindo novos máximos históricos, mas cada vez mais tem sido feito num ritmo cada vez mais baixo.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira, o valor mediano da avaliação bancária das casas fixou-se em maio nos 1.610 euros por metro quadrado, marcando um aumento de 14 euros face ao mês anterior.

Este valor representa um crescimento de 0,88% em relação a abril, acumulando assim a sexta subida mensal consecutiva. No entanto, este aumento foi mais moderado em comparação com os meses anteriores, sinalizando um abrandamento pelo segundo mês seguido.

Avaliação bancária das casas

Em termos homólogos houve também um abrandamento em maio, com os preços a subirem 6,62%, que compara com uma taxa homóloga de 7,04% registados em abril.

Em termos regionais, os dados do INE continuam a revelar realidades distintas. Enquanto o Algarve registou o aumento mais expressivo em maio, com uma subida de 2,9% face ao mês anterior, a Região Autónoma dos Açores apresentou a maior descida, com os preços a contraírem 4,6%.

O comportamento da avaliação bancária dos diferentes tipos de imóveis teve também variações distintas. Segundo o INE, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos foi de 1.780 euros por metro quadrado, um aumento de 5,4% em relação a maio de 2023. Já as moradias registaram um valor mediano de 1.263 euros por metro quadrado, representando um acréscimo de 9,5% face ao mesmo mês do ano anterior.

O INE revela ainda que em maio foram realizadas cerca de 32.781 avaliações bancárias, um aumento de 2,9% face ao período anterior e de 40,5% em termos homólogos. Este aumento no número de avaliações é indicativo de uma maior atividade no mercado imobiliário, apesar do abrandamento no ritmo de crescimento dos valores de avaliação.

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