5 coisas que vão marcar o dia

Em dia de divulgação de resultados, a Assembleia da República dá o pontapé de saída no debate sobre a proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2025.

Em dia de divulgação de resultados a nível nacional e internacional, por cá, a Assembleia da República dá o pontapé de saída no debate sobre a proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

Arranque do debate do Orçamento do Estado

Esta quarta-feira começa o primeiro de dois dias de debate sobre o Orçamento do Estado para 2025. A proposta do Governo foi entregue na Assembleia da República a 10 de outubro e, desde então, os partidos já tiveram tempo de analisar o documento. A tarde de hoje será reservada apenas para a discussão, enquanto o dia de amanhã, quinta-feira, será altura da votação na generalidade. PS já anunciou que vai viabilizar a proposta do documento, enquanto os restantes partidos, com exceção do CDS-PP, deverão votar contra.

Resultados por cá…

Nos mercados, os analistas estarão atentos à divulgação dos resultados da retalhista Jerónimo Martins, da operadora de telecomunicações Nos e do banco BCP, referentes ao terceiro trimestre, depois de já serem conhecidas as contas dos CTT e Santander Totta.

…e lá fora

Os analistas também estarão atentos às contas de bancos como o BNP, ING, BBVA ou CaixaBank, e das gigantes tecnológicas como a Meta Platforms, dona do Facebook e Instagram, e a Microsoft.

Como cresceu Portugal e a UE?

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) publica a estimativa rápida das contas trimestrais entre julho e setembro. No segundo trimestre, a economia nacional cresceu 0,2% e agora os analistas apontam para um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) na ordem dos 0,4% em cadeia. Também o Eurostat vai divulgar a estimativa preliminar do PIB na União Europeia e zona euro no terceiro trimestre, numa altura em que a Alemanha, principal motor europeu, mostra sinais de crescente fragilidade.

“Impuestazo” vai mesmo para a frente?

Na vizinha Espanha, termina esta quarta-feira o prazo para a apresentação de alterações ao “impuestazo” que serão debatidas e aprovadas no Parlamento. O processo poderá demorar um mês até ao debate final. O atual imposto extraordinário cobrado ao setor energético e bancário, e que está em vias de ser prorrogado prevê uma tributação de 1,2% sobre as vendas e em 2023 rendeu mais de 1.300 milhões de euros. Várias empresas já manifestaram o seu desagrado, tendo a Cepsa e Repsol anunciado mesmo uma suspensão dos investimentos em Espanha.

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