📈 Novembro catapulta Wall Street e bitcoin para máximos e põe euro em apuros

Eleição de Trump e o adensar da incerteza económica e política na Zona Euro marcaram o ritmo dos mercados no último mês. Wall Street e bitcoin ganharam, euro e França saíram penalizados.

Novembro foi um mês particularmente agitado nos mercados financeiros. A vitória de Trump agitou os ativos de maior risco, como as ações (em especial as americanas) e também as criptomoedas (em especial a bitcoin). Mas o adensar da incerteza económica e política na Zona Euro também contribuiu para mexer sobretudo com o euro e os juros franceses.

EDP Renováveis corrige e penaliza PSI

Por cá, o principal índice bolsista português não acompanhou o maior apetite dos investidores pelo risco, com o PSI a cair 1,75% no acumulado do mês. A bolsa nacional foi particularmente afetada pelas correções da EDP e da EDP Renováveis, que afundaram 5% e 10%, respetivamente, pela exposição ao mercado americano onde o regresso de Trump à Casa Branca pode trazer amargos de boca.

Bolsa perde

Fonte: Refinitiv

Wall Street regista melhor mês do ano

A vitória de Trump nas eleições de 5 de novembro contagiou as bolsas do outro lado do Atlântico. O índice S&P 500 acumulou um ganho de 5,6% em novembro, no que foi o melhor mês do ano.

S&P 500 animado

Fonte: Refinitiv

Euro tem pior mês em dois anos e meio

A eleição de Trump deu força ao dólar, mas os sinais poucos positivos da Zona Euro também ajudaram a moeda única a registar o pior mês em dois anos e meio contra a nota verde. O euro desvalorizou 3,1% face ao dólar e muitos analistas admitem um cenário de paridade entre as duas moedas – algo que aconteceu com pouca frequência no passado.

Moeda única em apuros

Fonte: Refinitiv

Bitcoin celebra máximos com Trump

Trump prometeu uma agenda política mais favorável para as criptomoedas e mesmo antes de tomar posse alguns sinais apontam nesse sentido. A sua empresa de tecnologia avançou para a compra de uma plataforma de negociação destes ativos digitais. E o presidente da Securities Comission Exchange (SEC), um dos grandes inimigos das criptomoedas, decidiu afastar-se do cargo (assim que Trump tomar posse). A bitcoin acumula um ganho de 40% este mês e vai a caminho do melhor desempenho mensal desde outubro de 2021, e está a namorar os 100 mil dólares.

Bitcoin perto dos 100 mil

Fonte: Refinitiv

Incerteza condiciona juros franceses

Em França, o impasse em torno do Orçamento do Estado para 2025 está a pesar no sentimento dos investidores em relação à dívida gaulesa. O governo de Michel Barnier tarda em encontrar um entendimento com a oposição. A yield das obrigações francesas a 10 anos já igualou a taxa grega, o que não acontecia desde 2008.

Gregos já olham franceses de lado

Fonte: Refinitiv

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