Metropolitano de Lisboa bate recorde de passageiros transportados

  • ECO
  • 30 Novembro 2024

A gratuitidade do título navegante Metropolitano fez crescer os clientes e já este domingo começa uma nova gratuitidade para todos os cidadãos até aos 23 anos, estudantes ou não.

O Metropolitano de Lisboa transportou cerca de 126 milhões de passageiros nos três primeiros trimestres de 2024, o que constitui o número mais elevado de sempre verificado nos primeiros nove meses do ano, informou este sábado a empresa.

Em termos acumulados, de janeiro a setembro do corrente ano, foram registados 126,2 milhões de passageiros com título válido, mais 7,4 milhões relativos ao mesmo período de 2023 e mais 419,6 mil relativos ao período homólogo de 2019, correspondendo a um aumento de 6,2% e de 0,3% respetivamente.

A empresa explica que, para estes resultados, contribuíram significativamente a entrada em vigor em janeiro de 2024 da gratuitidade do título navegante Metropolitano para os perfis sub18 e sub23 estudantes – que originou um aumento acentuado da procura – e uma maior articulação entre operadores da rede de mobilidade da Área Metropolitana de Lisboa.

A entrada em vigor, no próximo domingo, dia 1 de dezembro, da nova gratuitidade para todos os cidadãos até aos 23 anos, estudantes e não estudantes, oferece condições para que esta tendência de crescimento do número de passageiros do Metropolitano de Lisboa se mantenha e seja reforçada.

Comparando apenas o mês de setembro de 2024, o Metropolitano de Lisboa registou 14,8 milhões de passageiros com título válido, mais 972,7 mil de passageiros do que no período homólogo de 2023 e mais 77,4 mil passageiros relativamente ao mesmo período de 2019 (pré pandemia), o que corresponde a um aumento respetivamente de 7,0% e de 0,5%.

O número recorde de clientes registado surge num contexto especialmente exigente para a empresa, em que o serviço de transporte tem sido condicionado pelas intervenções em curso para a expansão da rede, instalação do novo sistema de sinalização de última geração (CBTC -Communications-based Train Control) e o plano de acessibilidades.

A linha Circular que fará a ligação entre Rato e Cais do Sodré com duas novas estações e mais dois quilómetros de rede, contará com um acréscimo de 9 milhões de novos clientes e menos 4,2 mil toneladas CO2. Já o prolongamento da linha Vermelha a Alcântara, contará com quatro novas estações e mais quatro quilómetros de rede, um acréscimo de 8 milhões de novos clientes (dos quais cerca de 87,7% do acréscimo de procura estimado corresponde aos atuais utilizadores do Transporte Coletivo) e retirará de circulação 3,7 mil viaturas de transporte individual diariamente com uma poupança de 6,2 mil toneladas de CO2..

A concretização destes prolongamentos e a modernização da rede e a aquisição de uma nova frota de material circulante, vão traduzir-se – diz a Metroplitano de Lisboa – no aumento da frequência dos comboios e na consequente redução dos tempos de espera, mais fiabilidade e rapidez de serviço, maior comodidade e aumento da qualidade global do serviço prestado.

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