Ciência e criatividade unem-se na luta contra Parkinson com assinatura de criativos portugueses

O projeto é da University College London, em colaboração com a agência criativa Innocean Berlin e o estúdio DaHouse, e tem portugueses nos créditos.

Chama-se Tremors vs. Tremors e é um álbum criado com tremores de pacientes com Parkinson. O objetivo é ajudar a combater, através da música, a doença e os seus múltiplos sintomas. O projeto é da University College London (UCL), em colaboração com a agência criativa Innocean Berlin e o estúdio DaHouse. Liderado pelo neurologista Christian Lambert, a iniciativa tem portugueses nos créditos: Joana Leitão, communications and engagement officer na UCL e José Filipe Gomes e Pedro Lourenço, diretores criativos na Innocean Berlin.

A ideia surgiu do cruzamento de uma série de insights que ligavam música e Parkinson”, conta ao +M Pedro Lourenço. O primeiro insight foi sobre o poder da música, “tem uma grande influência no nosso estado de espírito, pode acalmar-nos, deixar-nos felizes, tristes… Depois, reparámos que a representação gráfica dos tremores de doentes com Parkinson é muito semelhante à representação das ondas sonoras de uma música”, recorda.

Foi então que se propuseram a testar a hipótese de usar a doença contra si própria. Ou seja, usar o tremor, que é o sintoma mais associado a Parkinson, para combater a doença através do poder da música.

Convertemos esse tremor num elemento musical que afetou os instrumentos de cada canção e isso permitiu criar uma ligação emocional forte com cada paciente ao “ouvirem o seu tremor” pela primeira vez. Ajudou-os não só com os tremores, mas também com outros sintomas menos visíveis da doença, como ansiedade, depressão, etc.”, recorda o criativo.

Criaram de seguida “uma ferramenta individualizada para cada paciente que cada um pode utilizar no tratamento dos seus sintomas. Uma espécie de terapia alternativa”, descreve. “É extremamente importante uma vez que não existe cura para Parkinson e um largo número de pacientes não responde à medicação”, resume Pedro Lourenço.

O álbum é composto por cinco músicas, criadas exclusivamente para cinco pessoas que sofrem da doença e utilizam os tremores de cada paciente, que foram transformados em elementos musicais, como componente central de cada canção. Para além do álbum, que estará disponível nas principais plataformas de streaming de música e numa edição limitada em vinil, o projeto inclui um site, onde é possível saber tudo sobre o processo de criação de cada música, para além do enquadramento científico da iniciativa.

O Tremors vs. Tremors vai ser apresentado durante a Brain Awareness Week, que decorre esta semana. “É um projeto de que estamos super orgulhosos, porque abre a porta a outros tipos de tratamento alternativos, e com isso pode chegar a mais pessoas”, conclui o criativo português.

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Alemães da Real I.S. entram em Portugal a comprar por 90 milhões torre de escritórios em Lisboa

  • Ana Petronilho
  • 12 Março 2024

Transação do imóvel em Lisboa, na zona do Parque das Nações, marca a entrada em Portugal da gestora de fundos alemã que comercializa os ativos através do banco BayernLB, com sede em Munique.

A gestora de fundos imobiliários alemã Real I.S. comprou à promotora belga da Krest Real Estate a torre de escritórios K-Tower, localizada no Parque das Nações, em Lisboa. O ECO sabe que a transação foi fechada por um valor que ronda os 90 milhões de euros e o negócio marca a entrada em Portugal da Real I.S., que comercializa os ativos através do banco BayernLB, especializado em investimentos imobiliários com sede em Munique.

Ambas as partes recusam divulgar os valores envolvidos do negócio. Mas, ao ECO, a Krest diz que esta é “uma das vendas mais importantes do ano no mercado de escritórios”.

 

O imóvel situado ao lado do hotel Moxy Lisboa Oriente e junto à Gare do Oriente tem 14 andares — que totalizam uma área de 15 mil metros quadrados –, com capacidade para cerca de 1.500 postos de trabalho. O edifício está totalmente ocupado pela Critical Techworks – uma joint venture entre a BMW Group e a Critical Software – e pela Spaces – uma subsidiária do grupo IWG, líder no segmento de escritórios flexíveis. Somam-se ainda 157 lugares de estacionamento.

A promotora belga Krest Real Estate Investments chegou a Portugal em 2013, tendo já investido cerca de 200 milhões em vários projetos no país. Para os próximos cinco anos tem previsto investir mais 200 milhões em novos empreendimentos, em Lisboa, Porto e Algarve.

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Guia para os próximos passos após as eleições

Assembleia da República deve reunir entre final de março e início de abril. Não há prazos legais para tomada de posse do Governo, mas costuma demorar cerca de um mês após as eleições.

As eleições realizaram-se neste domingo e a Aliança Democrática (AD) já cantou vitória, mas faltam ainda os quatro deputados eleitos pelos emigrantes. Só depois dos resultados apurados é que o Presidente da República vai indigitar o novo primeiro-ministro, que formará Governo. Entretanto, a Assembleia também terá de tomar posse, mas há feriados que podem atrasar a realização do primeiro plenário. Já o Governo costuma tomar posse cerca de um mês depois das eleições, mas dependerá das datas do apuramento e das negociações com outros partidos.

No calendário para os próximos dias estão já os encontros do Presidente da República com os partidos: será um por dia, começando pelo PAN esta terça-feira, às 17 horas, e terminando com a AD na próxima quarta-feira, dia 20. Este dia coincide também com o prazo para o apuramento geral dos resultados da eleição em cada círculo eleitoral — sendo que faltam os dois círculos do estrangeiro (Europa e fora da Europa).

Mas, depois, a Comissão Nacional de Eleições tem ainda uma semana para elaborar e publicar no Diário da República o mapa oficial com o resultado das eleições, pelo que o processo pode atrasar. No limite, pode demorar até 27 de março, ainda que habitualmente seja mais rápido. Existe ainda a possibilidade de recursos, sendo de recordar que nas eleições de 2022 foi necessário repetir o voto no estrangeiro — o que atrasou todo o calendário.

“Depois de conhecidos os resultados dos círculos das comunidades portugueses no estrangeiro, o Presidente da República indigitará o novo primeiro-ministro”, sinalizou Marcelo Rebelo de Sousa numa nota publicada esta segunda-feira no site da Presidência da República.

Quando é que a Assembleia da República começa a reunir?

Tendo em conta os prazos já mencionados para os resultados, o que a lei diz é que “a Assembleia da República reúne por direito próprio no terceiro dia posterior ao apuramento dos resultados gerais das eleições”. Dependerá então do tempo que a CNE demorar e se há recursos ou não, sendo de destacar que existe também um feriado, o da Sexta-feira Santa, no dia 29 de março.

Assim, a primeira reunião dos deputados no plenário da Assembleia deve acontecer no fim de março mas pode, no limite, só acontecer no início de abril. É de salientar que os deputados da última legislatura deixaram já marcada uma reunião da conferência de líderes para 13 de março, tendo em vista a marcação da primeira sessão plenária. Será após a primeira sessão que se elege o presidente da Assembleia da República — cargo que era ocupado por Augusto Santos Silva.

Quando é que o Governo pode tomar posse?

Não existe um prazo legal para o futuro Governo tomar posse, sendo que a Constituição determina apenas que “o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais”. Considerando o calendário que já se conhece, só pode ser depois de 20 de março.

Marcelo já sinalizou que vai indigitar o novo primeiro-ministro após serem apurados os resultados, mas depois este tem tempo para escolher a composição do futuro Executivo e eventualmente negociar com outros partidos. Nas últimas eleições (com exceção de 2022), tem demorado cerca de um mês para o Governo tomar posse após as eleições.

Desta forma, o Governo deverá tomar posse até ao final de abril. Uma vez empossado, o Governo tem um prazo de dez dias para submeter à apreciação da Assembleia da República o programa do Governo, através de uma declaração do primeiro-ministro. O Programa do Governo deverá ser votado, tendo por referência os últimos processos, dentro de três dias após a apresentação.

Até ao futuro Executivo tomar posse, o anterior Governo mantém-se em gestão. Nesse tempo, tal como ocorreu até agora, “o Governo limitar-se-á à prática dos atos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos”.

Há possibilidade de o país ter novas eleições legislativas este ano?

A Assembleia da República não pode ser dissolvida durante os seis meses posteriores à sua eleição, pelo que terá de se manter em funcionamento pelo menos até setembro. Esta janela temporal coincide com um dos primeiros testes: o do Orçamento do Estado, como alertou a agência de notação financeira DBRS.

“A aprovação do Orçamento de 2025 constituirá provavelmente o primeiro grande teste para um governo minoritário liderado pela AD, se não for apresentada nenhuma alteração ao orçamento para 2024″, escreveu a DBRS numa nota divulgada esta segunda-feira. A agência alertou para o risco de o Governo cair se houver moção de rejeição, o que na ausência de alternativa levaria a novas eleições em novembro.

Caso esta prova seja ultrapassada, existe depois uma janela para dissolução que acaba no segundo semestre de 2025. Isto já que o Parlamento também não pode ser dissolvido no último semestre do mandato do Presidente da República, que termina em janeiro de 2026.

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Vawlt capta 2,15 milhões para expandir equipa com EUA na mira

No total, a startup, que desenvolve uma solução para o armazenamento de dados na cloud, já levantou 3 milhões de euros.

A Vawlt, startup portuguesa que desenvolve uma solução para armazenamento de dados de longo prazo na cloud, concluiu a sua ronda de investimento seed, tendo captado 2,5 milhões de euros. “Impulsionar a inovação dos seus produtos, expandir a sua presença internacional e aumentar a equipa” são os objetivos desta operação. EUA e Europa Central são mercados na mira desta empresa que, no total, já levantou três milhões de euros.

“Estamos muito satisfeitos com esta notícia. É uma prova do nosso empenho em melhorar a proteção e a soberania dos dados, bem como a eficiência e a independência das empresas, que são conceitos cada vez mais relevantes no panorama global atual e futuro. Esta injeção de capital não só nos ajudará a expandir para novos mercados como reforçará o nosso apoio aos nossos parceiros, como também alimentará a inovação contínua do nosso produto para fornecer aos nossos clientes as melhores soluções para as suas necessidades”, diz Ricardo Mendes, CEO da Vawlt, citado em comunicado.

A ronda contou com a participação de três novos investidores — a Lince Capital, que liderou a operação, a Basinghall e a Beta Capital — que se juntam aos investidores já existentes, como a Armilar Venture Partners e a Shilling VC, tendo ainda contado com o investimento adicional de dois ex-executivos da Cisco e OVHcloud.

“A Vawlt vai aplicar o novo financiamento na execução e expansão da estratégia de inovação dos seus produtos a nível global, tornando o armazenamento em supercloud [um tipo específico de arquitetura de cloud] uma realidade para os seus clientes, e intensificando o suporte à rede de parceiros de canal. A startup nacional planeia também reforçar a equipa nas áreas de desenvolvimento de negócio e de produto”, pode ler-se em comunicado.

A startup tem hoje sete colaboradores, e pretende “mais que duplicar este valor para perto dos 20”, adianta fonte oficial da empresa ao ECO.

Já temos operação em Portugal e Brasil. Com esta ronda vamos fortalecer a nossa presença nestes mercados, mas queremos também ‘atacar’ a Europa Central e dar os primeiros passos nos EUA”, refere a mesma fonte quando questionado sobre os mercados na mira para a expansão da empresa.

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Sindicato dos Jornalistas espera “adesão muito forte à greve” de dia 14

  • Lusa
  • 12 Março 2024

No âmbito da greve geral dos jornalistas, naquela que é a segunda paralisação do setor em 40 anos, estão marcadas concentrações de jornalistas em Lisboa, Porto, Coimbra e Ponta Delgada.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ) espera uma “adesão muito forte” à greve convocada para quinta-feira, em protesto contra a precariedade, mas também “um grito de alerta” para apoiar o jornalismo antes que seja “tarde demais”.

A greve dos jornalistas está convocada para 14 de março, a segunda paralisação do setor em 40 anos (a última foi em 1982).

Espero uma forte adesão porque na verdade a precariedade é muito mais alta que na generalidade dos outros setores, os salários são cada vez mais baixos, não temos progressões de carreira reiteradamente nos últimos 20 anos“, elencou Luís Simões, em declarações à Lusa.

“Não fazemos greve há 40 anos, neste momento temos mais que do que motivos para o fazer porque na verdade o exercício do jornalismo degradou-se de uma forma incrível” neste tempo, prosseguiu, apontando que atualmente os salários “são mínimos e a exigência para os jornalistas é máximo”.

Por isso, “temos todos os motivos para acreditar que vamos ter uma adesão muito forte à greve“, sublinhou o presidente do SJ.

Esta paralisação não assenta apenas em exigências laborais, mas também há outro fator que leva os jornalistas a paralisarem na quinta-feira: “O jornalismo neste momento em Portugal não é de todo apoiado“, enfatizou.

Num contexto em que na União Europeia procura apoiar o jornalismo, “Portugal é dos países da União em que per capita [por pessoa] menos apoios há para a comunicação social”, destacou.

Por isso, a greve é “também um grito de alerta para o poder político e para os decisores: ou se apoia agora o jornalismo livre e independente ou vai ser tarde demais”.

Até porque, ao contrário do que acontece no jornalismo, “o investimento na desinformação é enorme e é desta forma que se corroem os pilares da democracia“, pelo que “chegou o momento de dizermos ou apoiam agora ou vai ser uma tragédia”, reforçou Luís Simões.

O dia da greve será marcado por uma concentração de jornalistas em Coimbra, pelas 09h00, depois outra no Porto, na praça Humberto Delgado, pelas 12h00, o mesmo acontecendo à mesma hora em Ponta Delgada.

Em Lisboa, a concentração terá lugar no Largo do Camões pelas 18h00, em que também se faz um apelo à sociedade civil para estar presente.

De um universo de mais de cinco mil jornalistas em Portugal, o SJ conta atualmente com “2.451 sócios”. O número de sócios “tem aumentado”, adiantou Luís Simões.

No entanto, “o número de jornalistas vai aumentando, mas os salários são tão baixos que para cada um que sai são precisos entrar três ou quatro porque hoje ganha-se muito mal no jornalismo”, sublinhou.

“Não se pode ganhar muito mal numa profissão” com as exigências do jornalismo, “o salário médio de um jornalista hoje não chega aos 1.000 euros, quando a maior parte deles está nos centros urbanos”, onde os custos da habitação são elevadíssimos, apontou.

“É muito difícil fazer jornalismo assim”, rematou Luís Simões.

O caderno reivindicativo pode ser consultado em https://jornalistas.eu/caderno-reivindicativo-da-greve-geral-de-jornalistas/.

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Gonçalo da Câmara Pereira defende entendimentos com o Chega

  • Lusa
  • 12 Março 2024

O líder do partido monárquico, que faz parte da coligação AD, revelou que vai esta terça-feira pedir uma reunião a Luís Montenegro para falar sobre o futuro Governo.

O presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, defendeu esta terça-feira um entendimento do líder do PSD, Luís Montenegro, com o Chega, argumentando com a necessidade de estabilidade e com a representação alcançada pelo partido de extrema-direita.

Acho que o país precisava de estabilidade, o país, considero que está um bocado à deriva, sem objetivos e sem metas. (…) Portanto, eu acho que não fazia mal nenhum, às vezes, a gente andar um passo para trás para dar dois para a frente”, defendeu Câmara Pereira, em entrevista à Antena 1.

O líder do partido monárquico revelou que vai esta terça-feira pedir uma reunião a Luís Montenegro para falar sobre o futuro Governo. “A mim não me assustava nada uma abertura ao Chega. O que não há dúvida nenhuma é que o povo português deu-lhe 40 deputados, não é para menosprezar”, afirmou sobre os resultados das legislativas de domingo em que o partido liderado por André Ventura obteve 48 lugares no Parlamento.

O Presidente da República começa esta terça-feira a ouvir os partidos e coligações que elegeram deputados nas eleições de domingo, um processo de auscultação que se inicia com o PAN e termina no dia 20 com a AD.

O objetivo de Marcelo Rebelo de Sousa é ouvir todos os partidos políticos e coligações que estarão representados na Assembleia da República, tendo em conta os resultados provisórios anunciados pelo Ministério da Administração Interna e sem prejuízo dos círculos que ainda falta apurar.

Falta ainda contabilizar os resultados dos dois círculos da emigração – da Europa e de Fora da Europa – que elegem cada um dois deputados, o que deve acontecer no mesmo dia em que será ouvida a AD.

O artigo 187.ª da Constituição da República Portuguesa estabelece que “o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais”.

A Aliança Democrática (AD), que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos (18,06%).

A IL, com oito lugares, o BE, com cinco, e o PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares e ficou com quatro deputados.

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“O foco das nossas equipas é entender o problema do cliente”

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  • 12 Março 2024

Encontrar soluções tecnológicas para os problemas do mercado segurador é o grande objetivo da Cleva Inetum. Sofia Amorim, da Cleva, faz um overview de 2023 e apresenta os projetos para o ano de 2024.

As soluções tecnológicas para o mercado segurador têm sido revolucionárias para os negócios no setor, já que têm sido uma boa opção para detetar os problemas dos clientes e, acima de tudo, para os resolver mais rapidamente e de forma mais eficaz.

A tecnologia necessária para desenvolver este tipo de soluções tem de ser trabalhada por empresas capazes de perceber a dinâmica deste mercado, de modo a criarem tecnologia que realmente se adeque àquilo que são as necessidades deste setor e não torne o seu dia-a-dia mais complexo.

Nesse sentido, a Cleva Inetum dedica-se ao desenvolvimento de soluções core, que impulsionam a transformação digital da indústria seguradora através de uma plataforma completa e integrada com cobertura funcional total, que abrange desde a gestão de apólices até a análise de riscos e o atendimento ao cliente.

A empresa destaca-se pela forte relação com o cliente e, no último ano, conseguiu mesmo superar as receitas do ano transato. Em entrevista ao ECO, Sofia Amorim, Sales & Marketing Director da Cleva, revela as razões que levaram a este crescimento e ainda partilha quais as perspetivas para este ano de 2024.

No último ano, a Cleva gerou receitas superiores ao ano transato, que a fizeram atingir valores muito interessantes. Como conseguiram chegar a este marco importante?

Nos últimos anos temos tido um crescimento consistente, fruto do dinamismo dos nossos clientes na resposta a um mercado segurador cada vez mais exigente. Tudo isto é sustentado pelo aumento e formação contínua das nossas equipas, bem como pela otimização dos nossos serviços.

O ano de 2023 foi um ano relevante em termos de crescimento, acompanhando os nossos clientes no que são os seus próprios crescimentos de carteira e quota de mercado. Quanto a serviços, tivemos um crescimento significativo no Suporte Aplicacional, com cerca de 85% da receita a vir de clientes com o nosso modelo de serviço mais completo, que tem confirmado a melhoria na qualidade de serviço e satisfação dos nossos clientes. Em termos de Projetos, dou particular relevo à conclusão das implementações de IFRS17, em Portugal, ao novo PCES, em Angola, e aos projetos de Upgrade de versão do software da Cleva, que demonstram a vontade que os nossos clientes têm em adotar as versões mais recentes do software Cleva, acompanhando a evolução funcional e tecnológica.

Foi um ano muito intenso, mas também muito gratificante, e que consolidou a relação de proximidade com os nossos clientes. Tudo isto só foi possível pelas equipas excecionais que temos, com pessoas de uma grande dedicação, profissionalismo e empenho, e na qual temos investido significativamente, tendo crescido mais de 32% nos últimos três anos.

A Cleva opera em 9 países e destaca-se pela capacidade de retenção do cliente. Como é que consolidam as relações com os clientes, algumas delas com mais de 20 anos?

A longa relação com os nossos clientes é um dos fatores que mais nos orgulha e que resulta do trabalho de todas e cada uma das nossas equipas. Desde o início desta empresa, os nossos clientes estiveram no centro. Todo o software que desenvolvemos e os serviços que prestamos são para trazer soluções para os problemas no mercado segurador e permitir aos nossos clientes crescerem o seu negócio com respostas rápidas e adequadas à constante evolução do mercado.

Para isso temos uma equipa dedicada de Key Account Managers, que acompanham no dia-a-dia a atividade dos clientes, desafiando para novas áreas e planeando as principais iniciativas estratégicas em conjunto. Para além disso, temos a nossa equipa de Produto em constante análise das tendências tecnológicas e funcionais, procurando antecipar-se às necessidades da indústria e dos diferentes mercados onde atuam os nossos clientes. A evolução contínua das nossas soluções, garantindo atualização tecnológica e resposta funcional aos desafios e evolução do mercado segurador, são a demonstração do investimento e empenho do lado da Cleva.

Tudo se materializa depois no dia-a-dia, com as nossas equipas de Projetos e Suporte Aplicacional, que fazem acontecer a mudança e a evolução numa relação de grande proximidade com as equipas do cliente, não só do IT, mas também do negócio. E sempre com o cliente no centro. O foco das nossas equipas é entender o problema do cliente e procurar a melhor solução tecnológica para responder.

Sofia Amorim, Sales & Marketing Director da Cleva
Quais são os maiores desafios da internacionalização?

Desde 2012 que a Cleva tomou a decisão estratégica de crescer internacionalmente. Destacaria dois desafios mais relevantes da internacionalização: a preparação do nosso software e a abordagem de implementação.

Começando pela preparação do nosso software, a avaliação da melhor arquitetura tecnológica foi um dos pontos principais, focando na adaptação às diferentes geografias e ao número de países e línguas suportados, com especificidades dos pontos de vista de oferta de produtos, requisitos legais e diferentes processos, quer em Vida e Não-Vida. Em complemento, foi revista também a arquitetura do Produto, investindo em modelos de integração via web services, para permitir a integração com outras soluções e pontos de extensibilidade, fundamental para poder atuar em diferentes mercados e modelos de negócio.

O outro desafio a destacar é o modelo de implementação/integração. Até então, todas as nossas implementações tinham sido realizadas com equipas internas. Para avançarmos para a internacionalização, foi fundamental prepararmo-nos para poder ter o nosso software a ser implementado por parceiros locais. Assim, decidiu-se investir em documentação de produto, metodologias de implementação e ferramentas de monitorização, de forma a formarmos parceiros locais com meios adequados para poderem ser autónomos na implementação das nossas soluções e o posterior suporte aplicacional à operação no dia a dia.

Sentimos que o desafio da internacionalização é um caminho a percorrer, mas para o qual estamos já com bastante avanço. Neste momento, cerca de 35% da nossa receita é feita nos mercados internacionais. E queremos continuar a crescer, aumentando ainda mais este rácio.

A Cleva tem, também, uma forte aposta no mercado espanhol. Qual a razão deste investimento?

A escolha do mercado espanhol como prioridade para o nosso crescimento internacional foi bastante ponderada. Depois de termos experiência já no mercado africano, onde a proximidade da língua e dos modelos de negócio foram fatores determinantes para o sucesso das implementações, quisemos ter estes fatores também em consideração para escolher o que seria o próximo mercado a abordar.

Assim, a proximidade ao mercado espanhol, geográfica e cultural, foram fatores importantes, mas não os únicos. Já nos encontrávamos no mercado, levados por um dos nossos maiores clientes, que tem uma representação internacional, e, assim, já tinha também as nossas soluções na sua operação em Espanha. Conhecíamos, pois, bastante bem as especificidades do mercado, temas legais, integrações, etc., e tínhamos até já as nossas soluções a funcionarem em pleno nesse mercado. Acresce a tudo isto a realidade do mercado espanhol, com grandes necessidades de modernização das soluções tecnológicas do setor segurador, muito orientado para rever uma abordagem histórica de fragmentação de soluções e de desenvolvimentos be-spoke para a escolha de soluções core de mercado.

A Cleva realiza anualmente encontros com clientes. Como são esses encontros? Já têm alguma informação em vista para o de 2024?

Desde a sua fundação que, com o cliente no centro, a Cleva procura estar próxima dos seus clientes. Fá-lo de diversas formas, sendo uma das mais relevantes através da realização anual do que chamamos “User Group”. Nestes eventos, o objetivo principal é partilhar informação sobre as nossas soluções, bem como poder refletir em conjunto sobre temas relevantes do setor segurador. Tradicionalmente, realizamos os eventos em Lisboa, onde se encontra a maior parte dos nossos clientes, mas, nos últimos oito anos, também realizamos, por duas vezes, o evento aqui no Norte: em 2016 na nossa emblemática Casa da Música, e, em 2023, no espaço WOW, em Gaia.

Em 2024, temos planos para voltar a organizar um evento com os clientes. Será um ano em que estaremos particularmente próximos, com encontros estratégicos para a definição do caminho de evolução conjunto do nosso software, que iremos realizar ao longo do ano. Assim, o evento em que reuniremos os clientes todos num mesmo momento deverá acontecer no 2º semestre, em Lisboa, e teremos mais novidades para partilhar em breve.

No final deste ano, em dezembro, a empresa tem agendado o lançamento de uma nova release do produto. Pode partilhar mais detalhes sobre esta novidade?

A release a lançar no final de 2024 terá novidades interessantes, quer em Vida, quer em Não Vida. Em Vida destacamos novas funcionalidades no caminho de evolução dos nossos clientes da versão v6 para a v7, que representa um salto tecnológico muito relevante e uma reformulação integral da experiência de utilização da solução. Em Não Vida, esta release será a primeira de duas da modernização tecnológica da solução, que levará até aos nossos clientes uma transformação digital, em continuidade e sem disrupção. Em adição e de forma transversal, esta release irá também trazer melhorias a nível de usabilidade da solução, novos e melhorados workflows, uma oferta alargada de web services e novas funcionalidades no Analytics. Tudo isto alicerçado numa atualização tecnológica e de segurança, que, aos dias de hoje, é uma prioridade crescente para as companhias de seguros.

O que esperam de 2024?

Esperamos um ano de 2024 de grande crescimento e dinamismo. Desde o consolidar da nossa estratégia no mercado espanhol, ganhando um novo cliente, ao lançamento da release no final do 2024. Contamos poder desenvolver, ao longo do ano, com os nossos clientes, iniciativas que os ajudem a crescer também nos seus negócios.

Assim, temos já previstos projetos de Upgrade de versão, de migração de carteira, de implementação de workflows, de lançamento de novos produtos de seguros, de implementação de novos web services, para além do trabalho contínuo de suporte aplicacional no dia-a-dia.

Esperamos, assim, crescer também a equipa, tendo cerca de 20 posições em aberto para diferentes perfis e áreas. Sabemos que as indústrias em que nos movemos, das tecnologias de Informação e dos seguros, são áreas de grande (re)evolução, pelo que estaremos atentos e preparados para o que virá neste ano de 2024.

E, definitivamente, continuando com os nossos clientes no centro!

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Euribor sobe a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 12 Março 2024

Esta terça-feira, a taxa Euribor avançou em todos os prazos: a três meses para 3,929%, a seis meses para 3,905% e a 12 meses para 3,712%.

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido na semana passada as taxas de juro de referência, pela quarta reunião consecutiva. Com estas alterações, a Euribor a três meses, que avançou para 3,929%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,905%) e da taxa a 12 meses (3,712%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, subiu esta terça-feira para 3,905%, mais 0,013 pontos do que na segunda-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 35,7% e 24,4%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou esta terça-feira, para 3,712%, mais 0,009 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou esta terça-feira, ao ser fixada em 3,929%, mais 0,001 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos. A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

Na última reunião de política monetária, em 7 de março, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 11 de abril em Frankfurt.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Inflação abrandou para 2,1% em fevereiro, confirma INE

A inflação subjacente, que exclui preços mais voláteis como produtos alimentares e energéticos, também se situou nos 2,1%.

A taxa de inflação homóloga recuou para 2,1% em fevereiro, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira. Já a inflação subjacente, que exclui preços mais voláteis como produtos alimentares e energéticos, registou uma variação de 2,1% (2,4% em janeiro).

O indicador da inflação subjacente volta assim a coincidir com a variação do índice geral, algo que já não acontecia desde fevereiro de 2021. Entre 2021 e o início de 2023, a inflação subjacente esteve mais baixa que a geral, já que os preços da energia estavam elevados e impulsionavam a aceleração do índice de preços.

Ao longo de 2023, quando os preços da energia estabilizaram e se aplicaram medidas para controlar a subida do custo da alimentação (nomeadamente com o IVA Zero), a inflação subjacente passou a ser mais elevada do que a normal. Agora, ambas as taxas voltam a encontrar-se.

Fonte: INE

De notar também que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) voltou a uma trajetória de abrandamento, depois de se ter verificado uma aceleração na subida de preços em janeiro, que coincidiu também com o fim da medida do “IVA Zero” — que isentou deste imposto um cabaz de cerca de 40 categorias de bens alimentares essenciais.

Segundo o INE, em fevereiro, o vestuário e calçado e os acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação foram as classes que se destacaram como tendo um contributo negativo para a evolução da inflação. “Em sentido contrário, destacam-se as contribuições positivas da Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, dos Restaurantes e hotéis e dos Transportes”, nota o gabinete de estatísticas.

A variação do índice de preços em Portugal situa-se agora perto dos 2%, a meta do Banco Central Europeu para a inflação a médio prazo. A instituição tem em conta a evolução dos preços na Zona Euro para decidir a política monetária, sendo que se encontra atualmente num período de pausa, tendo já deixado as taxas de juro diretoras inalteradas por quatro vezes consecutivas.

No que diz respeito ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que permite a comparação com os países europeus, este “apresentou uma variação homóloga de 2,3%, valor inferior em 0,2 p.p. ao registado no mês anterior e inferior em 0,3 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (diferença igual à registada no mês anterior)”.

O INE deixa ainda um alerta para a interpretação dos dados tendo em conta os efeitos de base. Enquanto ao longo de 2023, estes efeitos (ou seja, o facto de se comparar com um período de elevada subida de preços) ajudaram à redução da taxa de inflação, agora tal poderá inverter-se. O gabinete de estatísticas nota que “o nível médio dos preços tem-se mantido superior ao de 2021, registando-se em fevereiro de 2024 um nível médio de preços superior em 12,8% ao de 2021″. “Para que o nível de preços regressasse a valores comparáveis aos de 2021, teria de se verificar um período com taxas de variação homóloga negativas”, explica o INE.

Rendas das casas sobem 6,5% em fevereiro

As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 6,5% em fevereiro face ao mesmo mês de 2023, acelerando face aos 5,9% do mês anterior e com todas as regiões a apresentarem subidas homólogas, divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em fevereiro “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa registado o aumento mais intenso (6,8%)”. Em termos mensais, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação de 1,0% (1,4% no mês anterior).

A região com a variação mensal positiva mais elevada foi Lisboa (1,2%), não se tendo observado qualquer região com queda do respetivo valor médio das rendas de habitação.

(Notícia atualizada às 14h00)

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Mercadona fatura mais de 35 mil milhões de euros em 2023

  • Conteúdo Patrocinado
  • 12 Março 2024

Com uma faturação superior a 35 milhões de euros em 2023, Mercadona realiza investimento recorde de 10.000 milhões de euros em sete anos.

A Mercadona, empresa de supermercados, aumentou as suas vendas consolidadas em 15% em 2023, para os 35.527 milhões de euros. Deste total, 34.124 milhões de euros correspondem à faturação da empresa em Espanha e os restantes 1.403 milhões de euros são relativos ao volume de negócios em Portugal, onde a Mercadona conta já com 49 lojas de um total de 1.681 que compunham a rede de supermercados da empresa no final de 2023.

No ano passado, a Mercadona começou a colher os frutos da sua decisão estratégica, apoiada pelos acionistas da empresa em 2016, de investir a longo prazo para garantir o lucro dos 5 componentes (“O Chefe”- cliente -, O Colaborador, O Fornecedor, A Sociedade e O Capital); fator-chave sobre o qual se alicerçam as bases da Mercadona do futuro.

Um investimento recorde de 10.000 milhões de euros em 7 anos

Este esforço de investimento, iniciado em 2016 e necessário para a brutal transformação da empresa, atingiu um valor recorde de 10.000 milhões de euros nestes sete anos, depois de ter investido 1.062 milhões em 2023. Ao longo destes anos, a empresa realizou a remodelação e renovação de um total de 1.364 dos seus supermercados com o Novo Modelo de Loja Eficiente (Loja 8), que conta com as novas secções de frescos e Pronto a Comer, e que duplica a rentabilidade em comparação com uma loja convencional.

Ainda em 2016, iniciou-se o processo de internacionalização da empresa com o anúncio da sua entrada em Portugal, cujo projeto entrará no caminho da rentabilidade em 2024; a implementação do Projeto Online, rentável e produtivo; a remodelação e otimização dos blocos logísticos, com a atual melhoria na gestão do seu stock em 2 dias; a construção dos novos escritórios em Albalat dels Sorells (Valência); e a transformação digital da empresa, que levou à introdução de novas A TRANSFORMAÇÃO BRUTAL DA MERCADONA
ferramentas informáticas e de organização para conhecer de forma científica todos os seus processos e torná-los mais eficientes e produtivos.

Mercadona em Portugal: 49 lojas e 1.403 milhões de euros de faturação

O projeto de internacionalização em Portugal, um dos pilares da brutal transformação da Mercadona, alcançou em 2023 as 49 lojas, concluindo o ano com uma equipa de 5.300 colaboradores, mais 1.800 novos empregos do que no exercício anterior. Durante 2023, trabalhou com 1.000 fornecedores nacionais, aos quais comprou um total de 1.178 milhões de euros. Neste mesmo ano, a empresa realizou um investimento de 291 milhões de euros, duplicando o valor do ano anterior, atingiu um volume de vendas de 1.403 milhões de euros (+90%) e contribuiu com 171 milhões de euros em impostos através da empresa portuguesa Irmãdona Supermercados, com sede em Vila Nova de Gaia.

Para 2024, ano em que completa os 5 anos desde a abertura da primeira loja em Portugal, a empresa prevê investir 196 milhões de euros, que se destinam à abertura de 11 novas lojas e à conclusão do Bloco Logístico de Almeirim, que ficará operacional em meados de 2024.

Baixar o preço de 1.000 produtos. Mais clientes, aumento da compra média e mais quota

Os projetos realizados são o motivo do círculo de eficiência, produtividade e rentabilidade da Mercadona de hoje, a causa dos excelentes resultados obtidos em 2023, como demonstram os números alcançados: o aumento de clientes, com 2.400 tickets em loja por dia, mais de 200 face ao ano anterior, e da respetiva quota de mercado em euros de 27,6% (mais 0,6 pontos) em Espanha. Tudo isto graças à confiança dos seus “Chefes” e à melhoria da sua experiência de compra através de um sortido eficaz com uma qualidade efetiva e um preço imbatível, como demonstram as mais de 1.000 reduções de preço realizadas entre abril de 2023 e fevereiro de 2024.

Mais de 104.000 pessoas comprometidas com a eficiência produtiva e a gestão

No seu contributo para a criação de emprego estável e de qualidade, em 2023, a Mercadona gerou 5.000 novos postos de trabalho, 1.800 em Portugal e 3.200 em Espanha, atingindo o número significativo de um total de 104.000 colaboradores. Da mesma forma, com o objetivo de continuar a garantir o seu poder de compra, a empresa aprovou um aumento salarial em linha com o IPC de dezembro (1,4% em Portugal e 3,1% em Espanha), além do prémio por objetivos que advém dos lucros obtidos pela empresa e do facto de o trabalhador ter atingido as metas e objetivos acordados no início do ano. E, como medida excecional em 2023, foi distribuído mais meio prémio adicional, pela melhoria da eficiência produtiva e gestão, que resultou na partilha de um total de 600 milhões de euros com os trabalhadores em prémios, mais 50% do que no ano anterior.

“Sim a continuar a cuidar do planeta”

O envolvimento da Mercadona em contribuir de forma responsável para dinamizar os locais onde está presente fez com que, mais uma vez, a empresa reafirmasse o seu compromisso de dizer “sim a continuar a cuidar do planeta”. Desta forma, continuou a desenvolver firmemente políticas para a redução de emissões, que lhe permitiram certificar uma diminuição de 38% de 2015 a 2022, tanto para as emissões e remoções diretas de gases com efeito de estufa, como para as emissões indiretas através de energia importada; a utilização de material reciclado em 77% das embalagens comerciais de utilização única; e a utilização de fontes de energia renováveis, em que se destaca a incorporação de um total de 224 novas instalações fotovoltaicas no ano passado, o que supôs um esforço de investimento de 42 milhões de euros.

Contribuição tributária histórica. Mais 43% de Imposto sobre Rendimentos

A Mercadona voltou também a fazer uma contribuição tributária histórica de 2.604 milhões de euros para os cofres públicos de Portugal e de Espanha, um aumento de 15% em relação ao exercício anterior. Ao analisar detalhadamente esta contribuição, destaca-se o IVA, que aumentou para os 487 milhões de euros, mais 17%; o IRS dos colaboradores, 495 milhões de euros, mais 12%; e o IRC, com uma taxa efetiva de 23,3%, que foi de 342 milhões de euros, mais 43% do que no ano passado.

Tudo isto se traduziu num resultado líquido de 1.009 milhões de euros, mais 40% do que em 2022, dos quais 100 milhões de euros resultam da excelente gestão realizada pela tesouraria. Da mesma forma, a empresa continua a apostar num crescimento sustentado e sustentável sem nunca perder o foco na eficiência, produtividade e melhoria da sua gestão, uma vez que a sua margem caiu 1 ponto, pelo que destinará 80% destes lucros, mais de 800 milhões de euros, ao investimento para continuar a maximizar o seu impacto económico e social em Portugal e Espanha.

Investir 5.000 milhões de euros nos próximos cinco anos para maximizar o seu impacto social e económico

Com uma política pioneira de reinvestimento de lucros para continuar a fortalecer os recursos próprios da empresa, a Mercadona decidiu investir 5.000 milhões de euros nos próximos cinco anos, dos quais 1.100 milhões de euros em 2024, para continuar a maximizar o seu impacto social e económico em Portugal e Espanha, contando também com o seu principal ativo, os seus colaboradores, prevendo aumentar a equipa em 1.000 pessoas.

Da mesma forma, como parte do seu compromisso de continuar a oferecer ao “Chefe” uma qualidade efetiva a preços imbatíveis, a empresa continuará a fortalecer a sua eficiência e a detetar oportunidades de mercado juntamente com os mais de 3.000 fornecedores e interfornecedores especializados com os quais colabora, para continuar a aplicar as descidas dos preços de custo aos preços de venda durante todo o ano.

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Mercadona quase duplica vendas em Portugal. “Pela primeira vez não perdemos dinheiro”, destaca Juan Roig

No ano em que chegou às 49 lojas em Portugal, com a abertura de dez novas unidades, as vendas da retalhista espanhola subiram 90%, para 1.403 milhões. Instabilidade política não trava investimentos.

A cadeia de supermercados Mercadona faturou um total de 35.527 milhões de euros em 2023, dos quais 1.403 milhões de euros em Portugal. Num ano em que inaugurou mais uma dezena de lojas, chegando a um total de 49 ao fim de quatro anos de operação, as vendas deste lado da fronteira quase duplicaram (+90%) face ao ano anterior.

“Estamos muito satisfeitos com Portugal. Conseguimos que os clientes nos recebam bem e já temos 8% de quota de mercado [no país]. É uma grande satisfação. Pela primeira vez não perdemos dinheiro em Portugal e, em 2024, estamos certos de que vamos ganhar dinheiro em Portugal. (…) O projeto já é rentável”, referiu o presidente, Juan Roig, sem detalhar os valores. Nos dois anos anteriores tinha acumulado 115 milhões de euros de prejuízos.

O anúncio foi feito esta terça-feira durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados, realizada em Valência. Com os 1.800 empregos criados em 2023, a empresa de distribuição tem agora 5.300 funcionários em Portugal, onde chegou em 2019 e que é a primeira experiência de internacionalização da líder do retalho alimentar em Espanha. Desde que em 2016 tomou a decisão de entrar em Portugal, calcula já ter investido 900 milhões de euros.

Já temos 8% de quota de mercado. É uma grande satisfação. Pela primeira vez não perdemos dinheiro em Portugal e, em 2024, estamos certos de que vamos ganhar dinheiro [no país].

Juan Roig

Presidente da Mercadona

Depois de 291 milhões de euros aplicados em Portugal no ano passado, em 2024 prevê investir mais 196 milhões de euros, destinados à abertura de 11 lojas e à conclusão do bloco logístico de Almeirim, no distrito de Santarém, que tem inauguração prevista para julho. Será o segundo no país – tem outro na Póvoa de Varzim – e o maior da cadeira retalhista.

De acordo com o plano de expansão para 2024, a retalhista vai abrir 11 novos espaços comerciais em Portugal e estrear-se em dois distritos: Guarda e Évora. Além disso, no segundo semestre vai inaugurar o bloco logístico de Almeirim (Santarém), que será o maior da empresa na Península Ibérica.

Guarda, Oliveira de Azeméis, Coimbra (Solum e Eiras), Leiria, Évora, Vila Nova de Gaia (Canelas), Sintra (Rio de Mouro), Maia (Moreira), Seixal (Fernão Ferro) e Barreiro (Lavradio). Estas são as próximas localizações dos supermercados Mercadona em Portugal, que prevê terminar este ano com um total de 60 lojas em território nacional.

Instabilidade política não trava investimento em Portugal

Segundo cálculos da Mercadona, através da empresa portuguesa Irmãdona Supermercados, com sede em Vila Nova de Gaia, contribuiu com 171 milhões de euros em impostos. Por outro lado, a retalhista trabalhou no ano passado com 1.000 fornecedores portugueses, aos quais comprou um total de 1.178 milhões de euros em produtos que vende dos dois lados da fronteira. “No futuro compraremos muito mais em Portugal. Ainda nos falta conhecer melhor a rede de fornecedores”, apontou Juan Roig.

Durante a conferência de imprensa, questionado sobre a internacionalização para outros países, respondeu que ainda falta à Mercadona ser “mais galega e canária” em Espanha, e aprofundar a aposta em Portugal. “Temos tido êxito em Portugal, mas está a custar-nos muito. Não vamos para um terceiro país antes de consolidar muito bem em Portugal. Só vamos para outro país quando soubermos que o mercado português está tão dominado quando o espanhol – e isso vai dar-nos muito trabalho”, acrescentou.

Juan Roig. presidente da Mercadona12 março, 2024

Com a abertura de 11 supermercados, Juan Roig fixa o objetivo de atingir vendas de 1.900 milhões de euros em Portugal no final de 2024. Já sobre o resultado das eleições legislativas em Portugal, o empresário desvalorizou o impacto que a situação política pode ter nos investimentos da empresa deste lado da fronteira.

“Sabemos que aumentou a participação eleitoral em Portugal. Cremos na democracia e aceitamos os resultados que saíram [das urnas]. Qualquer resultado nos parece bem, trabalhamos com as leis que temos no país. Não temos nenhuma ideia de que os resultados eleitorais em Portugal nos podem afetar”, resumiu o líder da Mercadona.

Com um total de 104 mil colaboradores, “com o objetivo de continuar a garantir o seu poder de compra”, a empresa aprovou um aumento salarial em linha com o Índice de Preços no Consumidor (IPC) de dezembro — 1,4% em Portugal e 3,1% em Espanha –, além do pagamento de um prémio por objetivos que advém dos lucros obtidos pela empresa e do atingimento de metas individuais, acordadas no início do ano.

Como medida excecional, recordou ainda, em 2023 foi distribuído mais meio prémio adicional, pela melhoria da eficiência produtiva e gestão, que resultou na partilha de um total de 600 milhões de euros com os trabalhadores em prémios, mais 50% do que no ano anterior.

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Quadro “Descida da Cruz” de Domingos Sequeira comprado por entidade privada portuguesa

  • Lusa
  • 12 Março 2024

Obra tem estado envolta em polémica desde o final de 2023, por, então, a Direção-Geral do Património Cultural ter decidido autorizar a saída do quadro do país, contrariando pareceres de especialistas.

O quadro “Descida da Cruz”, de Domingos Sequeira, foi comprado por uma entidade privada portuguesa, anunciou esta terça-feira a Museus e Monumentos de Portugal (MMP), que assegurou ter garantido o depósito e exposição da obra num museu nacional.

Em comunicado, que remete para um “momento próximo” a revelação dos detalhes do acordo e a identidade do privado, a empresa pública reconheceu que fez uma proposta de compra do quadro por 850 mil euros à Galeria Colnaghi, que expôs “Descida da Cruz” na feira internacional TEFAF, em Maastricht, mas que viu a oferta ser rejeitada.

A aquisição foi, em seguida, concretizada por uma entidade privada nacional, em concertação com a MMP e visando, desde a primeira hora, o regresso da obra ao país, correspondendo assim ao desejo enunciado pelos seus proprietários”, acrescentou a empresa dirigida por Pedro Sobrado, especificando que a compra aconteceu no domingo.

Na semana passada, em Madrid, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, disse que continuavam os contactos com os proprietários do quadro “Descida da Cruz”, de Domingos Sequeira (1768-1837), e com a galeria que tinha a obra, sendo preciso “aguardar pelos desenvolvimentos”.

“Tem havido contactos e vamos aguardar pelos desenvolvimentos da situação e, portanto, tudo o resto é especulação. E julgo que a pior coisa que o Estado podia fazer, e o Ministério da Cultura, era contribuir para essa especulação em torno de um quadro que é muito relevante para o país”, afirmou Pedro Adão e Silva, em resposta a perguntas de jornalistas em Madrid.

O quadro “Descida da Cruz” esteve exposto para venda na Feira de Arte e Antiguidades da European Fine Art Foundation (TEFAF), em Maastricht, nos Países Baixos.

A saída da obra de Portugal está envolta em polémica desde o final de 2023, quando a então Direção-Geral do Património Cultural decidiu autorizar a saída do país, contrariando pareceres de especialistas. Os proprietários portugueses entregaram o quadro para venda no final de 2023, depois de ter recebido uma autorização de saída de Portugal, justificada pela “inexistência de qualquer ónus jurídico”.

A secção portuguesa do Conselho Internacional de Museus (ICOM-Portugal) manifestou em fevereiro, junto do Governo, indignação com a condução do processo que levou à saída do país do quadro de Domingos Sequeira e exigiu respostas oficiais. Anteriormente, um grupo de 12 especialistas da área do património também dirigiu uma carta aberta à tutela manifestando repúdio pela condução do processo.

Nessa altura, em resposta à missiva de 12 especialistas, a secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, assegurou estarem em curso “todos os esforços” para conhecer as “eventuais condições de compra” da obra.

Por seu turno, o presidente da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), João Neto, mostrou-se, na mesma altura, contra a aquisição pública da pintura, avaliada em 1,2 milhões de euros, num contexto em que o Estado se encontra “refém de interesses especulativos”.

“Descida da Cruz” faz parte de um grupo de quatro pinturas tardias de Domingos Sequeira — com “Ascensão”, “Juízo Final” e “Adoração dos Magos”, esta última já na posse do MNAA por adquisição através de uma campanha pública — feitas durante os seus últimos anos de vida, em Roma, onde morreu em 1837. Pelo menos um grande estudo preparatório da obra, na posse do MNAA, está classificado como bem de interesse nacional.

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