Trabalhadores da Silopor vão pedir reuniões urgentes aos grupos parlamentares

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2025

Os trabalhadores da Silopor decidiram solicitar reuniões ao Governo e grupos parlamentares na Assembleia da República face à “ausência de garantias das suas carreiras”,

Os trabalhadores da Silopor, em Almada, decidiram esta quinta-feira solicitar reuniões ao Governo e grupos parlamentares na Assembleia da República face à “ausência de garantias das suas carreiras”, na solução que o Governo preconiza para a empresa, revelou fonte sindical.

“No dia 26 de dezembro, um dos membros da administração da Silopor transmitiu aos trabalhadores do piquete de greve que é pretensão do Governo criar uma empresa, no âmbito da Administração do Porto Lisboa (APL), que assumirá a armazenagem dos cereais e os trabalhadores, mas sem dar garantias de que o Acordo da Empresa (AE) da Silopor se manterá”, disse à agência Lusa Célia Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Segundo Célia Lopes, “aquilo que é dito é que os trabalhadores manterão os direitos, mas nada é dito sobre os direitos que os trabalhadores venceriam mantendo-se na Silopor e com o acordo da empresa vigente”.

“E é essa garantia que os trabalhadores querem, a garantia de que não vão perder a previsão da sua carreira e a previsão dos direitos que estão previstos no acordo da empresa”, frisou Célia Lopes. A sindicalista lembrou ainda que o CESP já pediu também uma reunião ao primeiro-ministro, que, no passado dia 18 de dezembro, terá reencaminhado esse pedido para o Ministério das Finanças, mas que os trabalhadores ainda não tiveram qualquer resposta.

A Silopor, principal empresa portuária de armazenamento de granéis sólidos alimentares, que faz a gestão dos silos da Trafaria, em Almada, e do Beato, em Lisboa, tem uma capacidade global de 340 mil toneladas, o que permite o armazenamento, em média, de um total de 3,4 milhões de toneladas de cereais e farinhas durante um ano.

A empresa responsável pelo descarregamento e armazenamento de mais de metade dos cereais importados por Portugal entrou em processo de liquidação por imposição da Direção Geral da Concorrência da União Europeia no ano 2000 e tem sido gerida, desde então, por uma comissão liquidatária com mandato até 2025.

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