Portugal fora da lista de países com recolha de produtos por excesso de clorato, avança a Coca-Cola

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

O engarrafador europeu da Coca-Cola na Bélgica anunciou uma recolha em larga escala de produtos na Europa devido ao teor excessivo de clorato.

A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) reiterou esta terça-feira que a recolha em larga escala de produtos por teor excessivo de clorato está a ser feita apenas nos países europeus mencionados na segunda-feira, da qual Portugal está excluído.

“Esta foi uma ocorrência identificada e isolada, e como referido apenas afeta os países mencionados. Podemos confirmar que os produtos produzidos em Portugal não são afetados por esta situação”, apontou a CCEP, em resposta escrita à Lusa.

Na segunda-feira, o engarrafador europeu da Coca-Cola na Bélgica anunciou uma recolha em larga escala de produtos na Europa devido ao teor excessivo de clorato, que diz respeito a latas e garrafas de vidro de Coca-Cola, Sprite, Fanta, Fuze Tea, Minute Maid, Nalu, Royal Bliss e Trópico, que foram distribuídas na Bélgica, nos Países Baixos, no Reino Unido, na Alemanha, em França e no Luxemburgo, que estão em circulação desde o final de novembro.

Não temos um número exato, mas é evidente que estamos a falar de uma quantidade considerável”, disse à AFP a Coca-Cola Europacific Partners Belgium. “A maioria dos produtos não vendidos em causa já foram retirados das prateleiras das lojas e continuamos a tomar medidas para retirar do mercado todos os restantes produtos”, avançou a empresa.

O engarrafador, que apresentou as suas desculpas, pede que os produtos em causa não sejam consumidos e acrescentou que podem ser devolvidos ao ponto de venda para reembolso. “Na nossa unidade de produção em Gand, estamos a efetuar testes no âmbito dos nossos procedimentos de controlo e de conformidade regulamentar e estes testes identificaram níveis elevados de clorato”, explicou a empresa.

Num parecer científico de 2015, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos considerou que a exposição a longo prazo ao clorato nos alimentos poderia constituir um potencial problema de saúde para as crianças, em especial as que sofrem de deficiência de iodo ligeira a moderada.

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