Lidl aumenta salário de entrada para 900 euros brutos
Novo salário de entrada representa uma subida de 5,9% face ao ano passado, ou seja, mais 50 euros do que no ano anterior, e mais 30 euros do que os 870 euros de SMN fixado pelo Governo.
O Lidl aumentou para 900 euros o salário de entrada dos trabalhadores, mais 50 euros do que no ano passado e 30 euros acima do salário mínimo nacional (SMN) fixado para este ano. Ao todo, a cadeia investiu 8,3 milhões de euros em aumentos salariais para os cerca de nove mil trabalhadores de lojas, entrepostos e escritórios.
“Reconhecer e valorizar o contributo das nossas pessoas não é apenas essencial para nós, como também é preponderante para assegurar resultados sustentáveis que contribuem de forma relevante para a economia portuguesa”, diz Hélder Rocha, CEO do Lidl Portugal, num comunicado a que o ECO teve acesso.
Desde o início do ano, a cadeia de retalho oferece um pacote salarial de entrada de mais de 1.100 euros. Desse valor, 900 euros são relativos ao salário base, valor a que se soma o subsídio de refeição de 9,60 euros (cerca de 200 euros mensais) — montante que vigora já desde outubro de 2023.
O novo salário de entrada, que representa uma subida de 5,9% face ao ano passado, aplica-se, desde janeiro, aos novos trabalhadores que entrem para as lojas e entrepostos para uma carga horária de 40 horas semanais.
“A partir de março deste mesmo ano, os aumentos irão abranger também os restantes colaboradores Lidl a nível nacional, perfazendo um investimento total de 8,3 milhões de euros. Este acréscimo de remuneração, iniciado em janeiro deste ano, traduz-se num aumento de até 10%”, refere a cadeia em comunicado.
O Lidl destaca ainda o seu “investimento regular em benefícios em prol do desenvolvimento e bem-estar das pessoas”, destacando medidas como “investimento permanente em formação a todos os colaboradores a nível nacional”, “três dias adicionais de férias anuais na ausência de faltas injustificadas”, oferta do dia de aniversário ou “um seguro de saúde de referência a todos os colaboradores, independentemente da sua carga horária ou contrato, com um valor de mercado anual de 785 euros”. Mas, quando questionado pelo ECO sobre o montante investido em 2025 neste tipo de política de benefícios não adiantou valores.
Também no setor do retalho, em dezembro foi anunciado que um aumento do salário de entrada no Ikea iria de 2,5%, para 1.025 euros brutos (valor a que acresce subsídio de oito euros) em 2025. Já na Decathlon o vencimento base subiu para 950 euros mensais (o equivalente a um acréscimo de 6%), valor que aumenta para 1.093 euros com o subsídio de refeição, para os trabalhadores efetivos.
Novas lojas previstas para 2025
Com mais de 280 lojas no país, este ano o retalhista alimentar tem planos para mais aberturas. “O ano de 2024 foi de forte expansão, com um ritmo e um progresso que iremos manter para este novo ano. Neste sentido, ainda em fevereiro, abriremos a nossa loja de Alcains, Castelo Branco e reabriremos mais duas lojas, Sintra – Cacém e Odivelas – Heróis do Chaimite, mais modernas, privilegiando a simplicidade e eficiência para proporcionar ao cliente uma experiência de compra rápida e confortável”, adianta fonte oficial da cadeia ao ECO.
“As novas contratações estarão em linha com as necessidades deste crescimento“, refere a mesma fonte, sem precisar números.
“O nosso nível de compromisso e investimento para com Portugal vai manter-se em 2025, procurando garantir uma maior proximidade com os portugueses”, diz ainda.
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