BRANDS' TRABALHO A literacia em IA como fator de sucesso nas organizações

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  • 16 Abril 2025

Após a introdução de diversas soluções de Inteligência Artificial, as organizações deparam-se agora com dores de crescimento, como a desconfiança dos seus colaboradores na utilização desta ferramenta.

Foi com uma velocidade nunca vista que a Inteligência Artificial (IA) permeou em todos os quadrantes da sociedade. É frequente ouvirmos falar em “disrupção” no mundo dos negócios – muitas vezes, com leviandade –, mas no caso da IA podemos falar com confiança de uma ferramenta que atingiu uma preponderância central. Ao dia de hoje, são exceções os líderes que pensam num futuro (e presente) sem a IA no papel principal.

Um estudo recente da SAP aponta que 74% dos executivos têm maior confiança nas capacidades de advisory da IA quando comparada com as opiniões de colegas e amigos. Adicionalmente, 44% admitem que confiam mais na lógica destas ferramentas do que no seu próprio raciocínio, com 38% a confiar na IA para tomar decisões de negócio por eles.

A confiança que os líderes têm nos ganhos que a IA poderá trazer aos seus negócios traduz-se, progressivamente, num cada vez maior investimento nesta área. De acordo com a McKinsey, houve um aumento na percentagem de organizações que utilizam esta ferramenta, saltando de 55% em 2023 para uns impressionantes 78% em 2024.

No entanto, apesar deste novo paradigma, a força de trabalho destas organizações não parece acompanhar a tendência otimista das lideranças relativamente à adoção da IA. Segundo dados da Upwork, este contraste é visível olhando para os seguintes números:

  • 96% dos executivos de topo (C-level) esperam que a IA aumente a produtividade da organização;
  • 77% da força de trabalho aponta que a IA aumentou a sua carga de trabalho;
  • 47% dos colaboradores não sabem como é que conseguirão alcançar os ganhos de produtividade esperados pelos executivos.

Podemos inferir, portanto, que há um decréscimo de confiança nas ferramentas de IA apesar do aumento na sua utilização, o que nos permite concluir que o potencial máximo de produtividade desta tecnologia não está a ser desbloqueado. É importante entender o porquê desta desconfiança e dar respostas concretas, formando as pessoas para tirarem maior partido das oportunidades que a IA
providencia.

João Toipa, Manager EY, People Consulting

Literacia em IA nas Organizações: Uma Prioridade Estratégica

Recentemente, a SAP conduziu um estudo global abrangendo cerca de 4.000 gestores e colaboradores para compreender de que forma é que a IA está a impactar as dinâmicas no ambiente de trabalho e as práticas dos RH. Os resultados deste survey apontam que o fator com maior influência nas opiniões das pessoas acerca desta tecnologia é o seu nível de literacia de IA.

Os dados mostram que os trabalhadores com altos níveis neste indicador tendem a encarar a ferramenta de forma positiva, enquanto aqueles com menor conhecimento demonstram maior apreensão e ansiedade. Cerca de 70% dos entrevistados com alta literacia em IA esperam resultados positivos da sua utilização, em contraste com apenas 29% entre aqueles com baixo nível neste indicador.

Ainda segundo a mesma investigação da SAP, pessoas com baixa literacia em IA têm 6 vezes mais probabilidade de se sentirem apreensivas e 7 vezes mais probabilidade de sentirem medo em relação à sua utilização no trabalho. Inevitavelmente, uma organização que tenha ausência de literacia e competências em IA irá contar com um subaproveitamento das ferramentas disponíveis, limitando o potencial de inovação e eficiência nas organizações.

O approach da EY às questões das organizações

Para dar resposta a este e outros desafios resultantes da emergência da IA, a EY conta com uma abordagem comprovada que potencia a produtividade e colaboração através desta tecnologia. A framework EY.ai integra a inteligência humana com a artificial, onde a produtividade, a criação de valor, a satisfação no trabalho e a inovação responsável são aprimoradas. Um dos pilares sobre os quais assenta esta framework é precisamente o da Literacia e Competências em IA.

Assim, no desenvolvimento destas competências entre os colaboradores, a EY posiciona-se ao lado das organizações neste investimento estratégico, essencial para potenciar o retorno esperado das oportunidades verdadeiramente disruptivas que a Inteligência Artificial pode trazer.

João Toipa, Manager EY, People Consulting

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