⛽Combustíveis voltam a descer. Gasolina fica dois cêntimos mais barata e o diesel 1,5 cêntimos

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,517 euros por litro de gasóleo simples e 1,667 euros por litro de gasolina simples 95.

Na próxima semana os preços dos combustíveis vão sofrer uma nova queda. A gasolina deverá descer dois cêntimos e o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, 1,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, passará assim a pagar 1,517 euros por litro de gasóleo simples e 1,667 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Caso esta tendência se venha a confirmar, é preciso recuar à semana de 3 de julho de 2023 para encontrar o litro do gasóleo mais barato (1,484) e a 30 de setembro do ano passado (1,659) para encontrar um preço inferior da gasolina.

Desde o início do ano, os preços do diesel já desceram 11,6 cêntimos e os da gasolina 7,9 cêntimos, caso se confirmem estes valores.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, tanto o gasóleo como a gasolina desceram 1,3 cêntimos.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, estava esta sexta-feira a descer 1,43% para os 61,24 dólares por barril, e caminhava para mais uma perda semanal, em torno dos 6%, de acordo com a Reuters. Os mercados reagiram mal à contração da economia norte-americana no primeiro trimestre deste ano e aos dados que apontam para uma contração da indústria na China.

Se por um lado o mercado recebeu um impulso depois de o Ministério chinês do Comércio ter dito esta sexta-feira que o país estava a avaliar a possibilidade de negociações comerciais com os EUA – embora tenha sublinhado que qualquer diálogo deve ser sincero e precedido pela remoção das tarifas unilaterais – a possibilidade de, na reunião de 5 de maio, a OPEP+ decidir aumentar a produção está a pressionar o mercado em baixa.

A vontade do grupo de aumentar a produção vai ao encontro dos apelos persistentes do Presidente Trump por maiores fornecimentos de petróleo e preços mais baixos. A Reuters noticiou, no início desta semana, que a Arábia Saudita, líder de facto da OPEP+, sinalizou aos aliados que não está disposta a dar mais suporte aos preços do petróleo com mais cortes no fornecimento.

Relatórios anteriores mostraram que vários membros da OPEP+ também se preparavam para anunciar aumentos de produção em junho. Se assim for, estas podem ser boas notícias para os consumidores.

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