As frases que marcaram a campanha eleitoral
Partidos políticos andaram de Norte a Sul nos últimos 13 dias. Recorde aqui algumas das declarações que marcaram a campanha eleitoral para as eleições legislativas.
Durante 13 dias os partidos fizeram-se à estrada e multiplicaram-se em contactos com a população. Recorde aqui frases que marcaram a campanha eleitoral para as legislativas de domingo, 18 de maio.
- “A única coisa que vos posso dizer é que, nestes últimos dias, as pessoas têm que se questionar se quem nos atirou para eleições porque se sentiu apertado merece ser reeleito” – Pedro Nuno Santos, 15 de maio
- “A democracia é um sistema que encontra sempre saída e, portanto, eu não vou estar aqui a dizer que o país vai acabar na segunda-feira se não houver uma maioria que garanta esta estabilidade. O país não vai acabar”, Luís Montenegro, 15 de maio

- “Entrei pelo INEM, que foi chamado, pelos bombeiros e puseram-me numa sala com segurança à porta. Portanto, o hospital só tinha duas hipóteses: ou eu ficava com segurança e com polícia, ou deixavam-me matar. Foi isso que aconteceu“, André Ventura, 15 de maio
- “Não podem querer que o André Ventura vá para uma cama onde ao lado esteja por exemplo alguém de etnia cigana. Temos de perceber que existe um protocolo, estamos a falar de um órgão de soberania, André Ventura é o líder de um partido que é a terceira força política em Portugal“, Pedro Pinto, 14 de maio
- “A Spinumviva é Luís Montenegro. Não existe Spinumviva para além de Luís Montenegro. Luís Montenegro era, é e continua a ser a Spinumviva. Quem pensa em votar AD deve lembrar-se que está a votar num homem que, quando era primeiro-ministro, recebeu avenças de uma empresa da sua esfera pessoal, sabendo que não as devia receber”, Mariana Mortágua, 14 de maio

- “Os democratas-cristãos em Portugal só podem votar no PS. Ainda bem que o Adelino Amaro da Costa e o Diogo [Freitas do Amaral] não estão vivos para ver a desgraça em que o CDS se tornou“, Basílio Horta, 13 de maio
- “O líder que quer continuar a ser primeiro-ministro parecia uma barata tonta, sem saber o que dizer e a única mensagem foi para mobilizar os motoristas para enviar combustível. Não é com jerricãs que se vão resolver crises”, António Costa e Silva, 13 de maio

- “Peguemos no exemplo do Pedro Nuno Santos, na sua vontade, na sua entrega. Poderá ter muitos defeitos, e terá certamente… poucos… é melhor não exagerar (risos), mas tem qualidades essenciais na vida política”, Fernando Medina, 13 de maio
- “Um governo minoritário na próxima legislatura, se não estiver assente num diálogo parlamentar que seja construtivo, pode muito rapidamente ser um governo em funções de gestão“, Rui Tavares, 13 de maio
- “O senhor não tem mais nenhuma pergunta para me fazer? A RTP está empenhadíssima…“, Luís Montenegro, 12 de maio
- “O senhor perguntou se eu condenava [a invasão russa da Ucrânia], e sim condeno. A resposta é assim tão simples. Nem percebo o alvoroço”, Paulo Raimundo, 12 de maio
- “Não ficou nada combinado. Não existimos para passar certificados de bom comportamento à AD, existimos para modificar o comportamento da AD“, Rui Rocha, 12 de maio
- “PSD com a IL é uma mistura explosiva do ponto de vista do radicalismo e do ataque ao Estado Social”, Pedro Nuno Santos, 12 de maio
- “Se tivesse de ir [à Comissão de Inquérito] não havia problema nenhum também. Se tiver de ir, com toda a confiança e tranquilidade”, Hugo Montenegro, 12 de maio
- “Parece-nos que Marcelo Rebelo de Sousa, que se tem remetido ao silêncio no caso de tantas outras circunstâncias recentemente no nosso país, podia ter aproveitado para se manter em silêncio e não apelar ao voto útil no PSD“, Inês Sousa Real, 9 de maio
- “A questão fundamental é ter a certeza de que o Governo que vai ser nomeado tem condições para arrancar com o seu programa, depois veremos como corre a gestão económica e financeira ao longo da legislatura. O que é de evitar é um Governo que logo à partida não tem condições nenhumas para ser viabilizado pelo Parlamento”, Marcelo Rebelo de Sousa, 8 de maio
- “Entre o prejuízo causado à vida das pessoas e a discussão laboral, que é legítima, há uma desproporção enorme. Francamente, um dia vamos ter de pôr cobro a isto”, Luís Montenegro, 8 de maio
- “Aquilo que o primeiro-ministro faz em plena greve é chantagear, é ameaçar os trabalhadores portugueses de uma alteração à lei da greve. Isso é inaceitável e eu quero dizer que não passarão”, Pedro Nuno Santos, 8 de maio
- “Eh lá, viemos a Fátima e há fumo branco. Parece de propósito, mas é premonitório. Honestamente, não me tinha passado pela cabeça, mas é uma coincidência muito feliz. Dirá qualquer coisa, não sei o que é. Mas a fé também tem este lado misterioso“, Luís Montenegro, 8 de maio
- “Tirando um [dos partidos], é roubar [a sigla da AD]. Portanto, isto é o que eles vão fazer, se calhar, aos portugueses. Isto é o meu medo. Quem trata assim um amigo durante anos, como é que vai tratar os portugueses? Isto é o que eu chamo consciência“, Gonçalo da Câmara Pereira, 8 de maio
- “Prefiro todas [as pastas], não me faça escolher, quero todas as pastas do Governo. Formo-lhe um Governo já aqui“, Rui Rocha, 7 de maio
Rui Rocha (Iniciativa Liberal)Lusa - “É preciso que exista verdadeiramente um espírito reformista que possa estar ao serviço dessa estabilidade”, Pedro Passos Coelho, 6 de maio
- “A sociedade para crescer tem de produzir, para criar riqueza tem de trabalhar e quem trabalhar tem de ter um rendimento superior a quem não trabalha. E quem trabalhar melhor tem de ser recompensado por isso“, Luís Montenegro, 6 de maio
- “Acho que estou a ver qual é a ementa desse almoço. Deve ser batatas fritas de Bruxelas, deve ser uma salsicha alemã e deve ser uma sopa ralinha, com muita água. E a fatura é para quem?”, Paulo Raimundo, 6 de maio
- “Eu acho que quando chegar ao dia 18, no seu momento de ir votar, o doutor Pedro Passos Coelho irá dizer ‘em quem é que eu vou votar e que melhor representa aquilo que eu digo’? O Chega e o dr. André Ventura”, André Ventura, 6 de maio

- “Tendo procurado avaliar objetivamente os comportamentos e atitudes dos diferentes líderes partidários da oposição, não encontrei em nenhum deles qualquer superioridade em relação ao atual primeiro-ministro na dimensão ética e moral na vida política“, Aníbal Cavaco Silva, 5 de maio
- “O que é que Luís Montenegro quer com as eleições? Quer uma absolvição e, portanto, quer pôr os eleitores no lugar de juízes. Quer que a gente lhe diga que nada disto tem importância, que isto é tudo normal e é isso que ele nos está a tentar dizer“, Rui Tavares, 4 de maio
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