Confiança dos consumidores e clima económico melhoram em maio
Os consumidores portugueses mostram-se mais confiantes e as empresas veem um clima económico mais favorável, segundo os últimos inquéritos de conjuntura conduzidos pelo INE.
O indicador de confiança dos consumidores aumentou em maio, após ter diminuído nos dois meses anteriores, e o indicador de clima económico subiu pela segunda vez consecutiva, após três meses de quebras, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os resultados dos “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores”, o indicador de confiança dos consumidores aumentou em maio, depois de ter recuado nos dois meses anteriores e de ter atingido em abril o valor mais baixo desde março de 2024.
A evolução observada em maio deveu-se, sobretudo, ao contributo positivo das perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, tendo as opiniões sobre a evolução passada e as expectativas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar também contribuído positivamente.
De acordo com o INE, o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços “diminuiu em maio, após o aumento significativo registado em abril”, enquanto o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços “diminuiu de forma expressiva no último mês, depois de ter aumentado de forma pronunciada nos três meses precedentes”.
Já o indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, aumentou em abril e maio, interrompendo o movimento descendente dos três meses anteriores.
Os indicadores de confiança aumentaram nos serviços, na indústria transformadora e na construção e obras públicas, tendo diminuído no comércio.
Segundo o INE, o indicador de confiança dos serviços aumentou em maio, após ter diminuído nos três meses anteriores, beneficiando de “contributos positivos expressivos” de todas as componentes: opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, perspetivas relativas à evolução da procura e apreciações sobre a atividade da empresa.
Já na indústria transformadora, o indicador “aumentou moderadamente” desde fevereiro, tendo apenas as apreciações relativas aos ‘stocks’ de produtos acabados contribuído positivamente para a evolução do indicador no último mês.
Em maio, também o indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou, após ter diminuído nos dois meses precedentes, refletindo o contributo positivo das duas componentes: apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego.
Por sua vez, o indicador do comércio diminuiu entre março e maio, refletindo no último mês o contributo negativo das opiniões sobre o volume de vendas e das apreciações sobre o volume de stocks atual.
Segundo detalha o INE, o saldo de respostas das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou “de forma significativa” nos setores do comércio e dos serviços, tendo diminuído na construção e obras públicas e, “de forma expressiva”, na indústria transformadora, interrompendo o movimento ascendente registado entre dezembro e abril.
(Notícia atualizada às 11h com mais informação)
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