Parlamento Europeu debate hoje moção de censura a von der Leyen. Chumbo está praticamente garantido
A moção foi apresentada por 77 eurodeputados de direita (22) e extrema-direita, incluindo António Tânger Correia, eleito pelo Chega, e será votada na quinta-feira.
O Parlamento Europeu (PE) reúne-se esta semana em sessão plenária com um debate sobre uma moção de censura apresentada à Comissão Europeia agendado para esta segunda-feira, com a presença da líder do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.
A moção foi apresentada por 77 eurodeputados de direita (22) e extrema-direita, incluindo António Tânger Correia, eleito pelo Chega, e será votada na quinta-feira, estando praticamente assegurada a sua rejeição.
Nos termos do regimento do PE, uma moção de censura à Comissão pode ser apresentada por um décimo dos membros que compõem o Parlamento, ou seja, 72 eurodeputados.
Os eurodeputados irão ainda debater, ao longo dos quatro dias da sessão plenária, na cidade francesa de Estrasburgo, as prioridades da presidência dinamarquesa do Conselho da União Europeia (de julho a dezembro), as conclusões do último Conselho Europeu – com a presença do líder da instituição, António Costa, e de Ursula von der Leyen – e a futura cimeira UE-China, que decorre este mês e é organizada por Pequim.
O próximo quadro orçamental plurianual 2028-2034 está na agenda dos trabalhos, com os eurodeputados a definir as suas prioridades antes da apresentação da proposta da Comissão Europeia.
A agenda económica inclui também a adoção de um parecer sobre a adesão da Bulgária à zona euro, em 01 de janeiro de 2026.
No âmbito da política ambiental, o PE vai discutir a preparação da UE para esta época de fogos florestais e de seca e a proposta apresentada esta semana para uma redução até 90% das emissões de gases com efeito de estufa até 2040.
Na área da política externa, os eurodeputados têm ainda agendados debates sobre a situação no Médio Oriente, as relações comerciais entre a UE e os Estados Unidos, nomeadamente a intenção do Presidente norte-americano, Donald Trump, de impor tarifas às exportações dos 27, e o custo humano da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Os eurodeputados irão ainda debater votar uma resolução sobre a detenção arbitrária e tortura do investigador luso-belga Joseph Figueira Martin na República Centro-Africana.
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