PwC vai ser a próxima auditora da Caixa depois da EY
A EY, que está com a Caixa desde 2017, ainda vai continuar nos exercícios de 2025 e 2026 enquanto auditora do banco estatal, mas depois terá de ser substituída por força das regras.
A PwC vai ser a próxima auditora da Caixa Geral de Depósitos (CGD). A auditora substitui, assim, a EY que vai alcançar o limite de 10 anos nesta função. As regras ditam que tem de haver uma mudança.
“A CGD informa que o Estado Português, na qualidade de acionista detentor da totalidade do respetivo capital social, por Deliberação Unânime por Escrito de 4 de julho de 2025, deliberou” eleger a EY para os exercícios de 2025 e 2026, indica a CGD num comunicado divulgado esta terça-feira na CMVM.
A EY terá depois de ser substituída, uma vez que vai atingir o limite de 10 anos nestas funções numa empresa. E já há uma auditora para substituir. A Caixa indica, no mesmo comunicado, que o Estado português decidiu eleger a PwC para os exercícios de 2027 e 2028.
O banco estatal já tinha indicado que a auditora tinha sido uma das hipóteses sugeridas ao acionista. Tendo presente o limite imposto pelas regras, a “Comissão de Auditoria da CGD, nos termos previstos na sua política de selecção e designação da SROC [sociedade revisora oficial de contas] e contratação de serviços distintos de auditoria não proibidos, lançou, no início de 2024, o processo de seleção e designação da SROC para o novo mandato 2025-2028″, explicou o banco ao jornal Público este mês.
Nesse sentido, a “Comissão de Auditoria recomendou a designação de uma nova SROC para os dois últimos anos do mandato 2025-2028, ou seja, para os exercícios financeiros de 2027 e 2028, ponderando todos os elementos relevantes suscitados na avaliação dos candidatos que participaram no processo público de seleção, tendo indicado, como opção preferencial, a PwC e, como opção alternativa, a KPMG“, referiu ainda. A PwC acabou por ser a escolha do Governo.
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