Altri fecha aquisição de 58,7% da suíça AeoniQ
Negócio vai permitir à papeleira portuguesa reforçar a aposta nas fibras têxteis sustentáveis. Unidade industrial da AeoniQ vai ser construída na fábrica de fibras da Caima em Constância já em 2026.
Três semanas após ter comunicado a aquisição de uma posição maioritária no capital da empresa suíça AeoniQ, a Altri informou que concluiu a compra de 58,7% do capital da companhia. Um negócio que vai permitir à empresa portuguesa reforçar a sua posição no setor das fibras têxteis de base sustentável. A primeira unidade industrial AeoniQ começa a ser construída no próximo ano na fábrica de fibras da Altri na Caima, em Constância, num investimento de 90 milhões de euros.
“Estamos muito satisfeitos com a concretização desta aquisição que, para além de diversificar as nossas operações, reforça a presença da Altri no setor das fibras têxteis sustentáveis, abrindo novas avenidas de criação de valor para os diferentes stakeholders do grupo”, assinalou José Soares de Pina, CEO do Grupo Altri, em comunicado.
A empresa HeiQ Materials AG, a Boss e a MAS Holdigns mantêm-se como coinvestidores na empresa. Após a concretização da aquisição, a The Lycra Company mantém os direitos exclusivos de distribuição, explica a Altri.
Além de diversificar as nossas operações, reforça a presença da Altri no setor das fibras têxteis sustentáveis, abrindo novas avenidas de criação de valor para os diferentes stakeholders do grupo.
“Este investimento inclui a realização de um aumento de capital que permitirá desenvolver a capacidade de produção em escala comercial da AeoniQ, reforçando a sua visão estratégica de diversificação para aplicações celulósicas de alto valor e baixo impacto ambiental”, refere ainda o comunicado.
Conforme já havia sido anunciado no início de julho, será desenvolvida a primeira unidade industrial AeoniQ do mundo na fábrica de fibras da Altri na Caima, em Constância. A construção está prevista para ter início durante 2026, com uma capacidade inicial de 1 750 toneladas por ano e vai implicar um investimento de 90 milhões de euros.
“Além das linhas piloto já existentes na Áustria, será lançada uma unidade pré-industrial em Portugal no início de 2026 para acelerar os protótipos, parcerias com marcas e coleções cápsula”, acrescenta o mesmo comunicado.
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