Depósitos bancários atingem novo recorde. Mais de 40% das poupanças não rendem juros

Famílias continuam a reforçar poupanças junto dos bancos apesar da queda da remuneração dos depósitos. Mais de 40% estavam aplicadas em depósitos à vista, sem qualquer remuneração.

As famílias portuguesas continuam a reforçar as poupanças junto dos bancos, isto apesar da queda da remuneração dos depósitos. Em junho, tinham 195,8 mil milhões de euros na conta bancária, um valor recorde. Mas uma boa parte das aplicações não estava a render juros.

Os depósitos de particulares aumentaram 1,74 mil milhões de euros no mês passado, na maior subida desde novembro do ano passado, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal.

Do stock total, perto de 43% das poupanças – correspondendo a um montante de 83,6 mil milhões de euros, mais 1,5 mil milhões em relação a maio — estavam aplicadas em depósitos à vista, sem qualquer remuneração.

Já as aplicações a prazo aumentaram 240 milhões de euros para 112,2 mil milhões, um valor próximo do máximo histórico, ainda que a remuneração oferecida pelos bancos esteja em queda há 17 meses e as novas operações rendam menos de 1,5%.

No que toca aos depósitos das empresas, o stock ascendia a 70,3 mil milhões de euros no final de junho, menos 274 milhões em relação a maio, segundo os dados do supervisor.

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