Fidelidade dispara produção de seguros em 54% e ultrapassa mil milhões no 1ºT
Num mercado que cresceu 23% no 1º trimestre de 2022 face ao confinado igual período de 2021, as seguradoras Vida que apostaram em produtos financeiros brilharam.
O Grupo Fidelidade ultrapassou os mil milhões de euros de prémios emitidos só no primeiro trimestre deste ano, um valor superior em 54% ao obtido em 2021, num período de confinamento generalizado. Mas nem só a acalmia da Covid explica o crescimento. Fonte da seguradora adianta que a subida se deve essencialmente à da “oferta inovadora de produtos unit link, seguros embora sejam seguros sem garantia de rendimento“. No ramo Não vida crescemos 9%”, refere a mesma fonte.
A mesma justificação apresentam outras seguradoras. NO entanto, a CA Vida quintuplicou as suas vendas do ramo Vida e com isso o grupo saltou da 9ª posição dos grupos seguradores em Portugal para o 6º lugar. Fonte da CA Vida referiu que o crescimento se deveu a um produto de capitalização com capital garantido comercializado até ao final do 1º trimestre. A mesma ordem de crexcimento deu-se na Mapfre fazendo o seu lugar ranking subir de 13º para 10º.
A produção de seguro direto, medida pelo volume bruto de prémios emitidos, cresceu 22,9% nos primeiros três meses de 2022, mais 582 milhões face a igual período do ano passado, para rondar 3,13 mil milhões de euros, um montante ainda inferior ao registado no 1ºT de 2019, quando se contabilizaram mais de 3,18 mil milhões de euros, indicam dados da ASF para o setor que supervisiona, as seguradoras de direito português.
O ranking elaborado por ECOseguros agrega as 37 seguradoras listadas pela ASF em 22 grupos, sabendo-se que seguradoras relevantes como MetLife, Bankinter, Liberty e os ramos Não Vida da Zurich não são contabilizados por os prémios serem emitidos por sucursais de empresas da União Europeia, supervisionadas por entidades dos países onde estão sedeadas.
A Fidelidade ganhou 6,8% de quota de mercado para 33,6% e apenas outras seguradoras com forte negócio no ramo Vida conseguiram ganhar mercado: O grupo CA mais que duplicou a quota para 5,6%, a Mapfre subiu 0,7% para 1,9% e a Real Vida subiu para 1,5% do mercado, com igual subida do grupo UNA para 1,2%.
As seguradoras mais ou unicamente vocacionadas para os ramos Não Vida registaram crescimentos dentro do normal mantendo posições relativas exceto no caso da Lusitania que desceu a sua produção, paradoxalmente devido ao ramo Vida.
No final do trimestre, o desempenho dos grupos seguradores operadores no mercado supervisionado pela ASF ficou assim ordenado:
Artigo atualizado, no texto, às 12h de 5 de maio com informações da CA Vida e às 16h de 6 de maio, na tabela de ranking, deslocando a Mapfre Santander do grupo Santander para o grupo Mapfre.
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