PSI tem melhor semana desde março apesar da “montanha russa” nas bolsas

Bolsa de Lisboa acumulou ganho de 3,5% numa semana de subidas e descidas, com os investidores a medirem impacto da invasão da Rússia à Ucrânia e evolução da pandemia na China.

As bolsas europeias respiraram de alívio esta sexta-feira e o índice de referência Stoxx 600 recuperou parte das perdas que tinha sofrido nas duas últimas sessões, encerrando a semana com um recuo acumulado inferior a 0,6%.

Os investidores animaram-se com a notícia inesperada de que o banco central chinês cortou as taxas de juro, um movimento que pode dar alento ao mercado imobiliário, vítima de uma crise sem precedentes naquele país.

Apesar do avanço da generalidade das ações, o sentimento continuou frágil, com as bolsas a perderem gás assim que o dia de negociações começou em Wall Street. No final, o Stoxx 600 subiu 0,7%, em linha com o alemão DAX. O britânico FTSE 100 destacou-se com uma subida de 1,2%, seguida de perto pela valorização de 1,1% do espanhol IBEX-35.

De Madrid para Lisboa, o PSI subiu uns modestos 0,28%, fechando a cotar em 5.921,16 pontos, mas acumulando na semana uma subida de 3,5%, a melhor desde meados de março. O índice foi propalado pelo setor energético e pelas telecomunicações, com a banca a travar a bolsa portuguesa de forma significativa.

A EDP Renováveis brilhou, tendo valorizado 1,40%. A Galp Energia subiu 0,93%, acompanhando a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. A operadora Nos também avançou 0,93%, mas o melhor desempenho foi o da Semapa, que viu os respetivos títulos escalarem 1,41%.

O BCP acabou por castigar o PSI com uma queda de 1,89%, para 17,15 cêntimos por ação. Em simultâneo, a EDP cedeu 0,11%.

Já depois do fecho dos mercados europeus, as perdas aceleraram do outro lado do Atlântico. Pelas 16h45 em Lisboa, o S&P 500 caía 0,70%, o industrial Dow Jones recuava 0,76% e o tecnológico Nasdaq derrapava 1,02%.

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