Brasil suspende 70 planos de Saúde, devido a risco assistencial
Amil, operadora que é parte do UnitedHealth Group, tem maior fatia no conjunto de planos impedidos de comercializar após reclamações avaliadas pela autoridade do setor.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), autoridade brasileira que acompanha o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores, divulgou a lista dos planos de saúde que, a partir de 30 de junho, ficam com comercialização suspensa devido a reclamações relacionadas com prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias e ainda por desconformidade na cobertura assistencial.
Após avaliação ao desempenho dos operadores de planos de Saúde Complementar durante o primeiro trimestre (“Monitoramento da Garantia de Atendimento”), a agência governamental aplicou o corretivo: 70 planos de oito operadoras foram suspensos (por reunirem o maior número de reclamações de beneficiários) e só poderão voltar a ser vendidos após reavaliação conclusiva de que não apresentam risco à assistência à Saúde.
De acordo com a lista oficial dos planos suspensos, a Amil, empresa que é parte da gigante norte-americana UnitedHealth Group, é a mais penalizada pela decisão da ANS, reunindo perto de 40 planos, mais de metade do total dos serviços interrompidos pela agência governamental.
Ao todo, mais de 1,4 milhão de beneficiários ficam protegidos com a medida, “já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento,” nota o organismo brasileiro.
Quando uma operadora possui um produto com comercialização suspensa em resultado deste procedimento sancionatório, a empresa em causa “não pode registar nenhum novo plano que seja análogo aos que estiverem na lista de suspensão e nem receber novos beneficiários nos planos de saúde com comercialização suspensa por esse motivo (com exceção de novo cônjuge ou filho e de ex-empregados demitidos ou aposentados),” explica a ANS.
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