Mais 205 mil portugueses contrataram seguro de saúde no último ano
Em 31 de março eram 3.125.181 os beneficiários de seguros de saúde em Portugal. São mais 205 mil que um ano antes. O prémio médio por pessoa baixou para 27,9 euros por mês.
O número de pessoas titulares de seguro de saúde continua a aumentar, segundo o relatório de Indicadores de Gestão – Saúde, agora divulgado pela APS, associação que agrega as seguradoras em Portugal. Os números relativos ao último dia de março deste ano indicam que, nessa data, existiam 3.125.181 beneficiários de seguros de saúde, mais 205.353 que em março de 2021.
O crescimento deu-se essencialmente, cerca de 117 mil em seguros individuais, contratados diretamente por cada pessoa e quase 88 mil através de seguros de grupo, normalmente contratados por organizações empresas como benefício aos seus colaboradores. Nesta altura referida dos cerca 3,1 milhões de beneficiários, 1,4 milhões são individuais e 1,7 estão incluídos em grupos.
O preço médio por pessoa segura no último ano sofreu uma redução. No caso dos individuais o valor anual foi de 366,4 euros para os individuais quando 12 meses antes era de 369,8. Por grupo a anualidade por pessoa baixou de 309,2 para 306,1 euros. Em termos mensais, o valor por pessoa em seguro individual passou a ser de 30,5 euros por mês e em grupo reduziu-se para 25,5 euros. No conjunto o valor mensal é agora de 27,9 euros por pessoa, mas qualquer comparação terá de considerar diferenças entre coberturas dos diferentes seguros, o limite dos capitais seguros e o valor das franquias contratadas com as seguradoras.
Finalmente, registou-se uma redução do número de pessoas agregadas por apólice. No caso dos seguros de grupos a média baixou de 22 para 18 pessoas por apólice, indicando que cada vez mais organizações mais pequenas estão a aderir aos seguros privados. Nos individuais a média mantém-se de 1,6 pessoas por apólice.
Se se juntar aos 3,125 milhões de beneficiários de seguro de saúde os cerca de 1,2 milhões de beneficiários do subsistema ADSE, reservado aos funcionários do Estado e suas famílias, o resultado é que cerca de 1 em cada 2,3 residentes em Portugal despende, além dos impostos, uma parte do seu rendimento disponível no setor da saúde privada ou social.
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