Mais de 900 milhões de euros entregues a clubes espanhóis

O projeto entre a LaLiga Impulso e a CVC está a permitir que a competição e os seus clubes espanhóis cresçam globalmente e avancem 20 anos nos seus processos de modernização graças à injeção de capital de 1994 milhões de euros. No primeiro aniversário da aprovação do projeto, os clubes receberam 900 milhões de euros, noticia a Servimedia.

Desde a ratificação do acordo com a CVC na Assembleia Geral Extraordinária, realizada a 10 de Dezembro, para a constituição da LaLiga Impulso e durante a época 21/22, foi feito um desembolso aos clubes membros de 50,25% (908,14 milhões de euros) dos 1994 milhões de euros autorizados pela CVC, ligados à apresentação dos planos de investimento e desenvolvimento.

A LaLiga Impulso estabeleceu que os fundos recebidos pelos clubes têm um caráter finalista e que as equipas se comprometem a afetar 70% dos fundos fornecidos (no total 1.264,7 milhões de euros) à melhoria das infraestruturas desportivas e ao desenvolvimento dentro dos clubes (desenvolvimento internacional, de marcas e produtos, planos de inovação e tecnologia ou desenvolvimento de conteúdos em plataformas digitais e redes sociais), enquanto que até 15% (271 milhões de euros) podem ser afetados ao registo de jogadores e a mesma percentagem à redução da dívida.

Até agora, os 908 milhões de euros já desembolsados, 34% (307 milhões de euros) foram direcionados para investimentos destinados ao crescimento e desenvolvimento dos clubes (infraestruturas, digitalização, expansão internacional e de marca, desenvolvimento empresarial e reforço da estrutura profissional), mas ainda existem 977,5 milhões de euros pendentes até 2024.

Em relação aos investimentos destinados ao registo de jogadores, estes ascendem até agora a 141,1 milhões de euros, o que representa 16% do total investido até agora e 52% do total do investimento LaLiga Impulso permitido para este item (271 milhões de euros). Um investimento que, de acordo com os critérios de distribuição de fundos, deve ser feito durante as 3 primeiras épocas do projeto (21/22, 22/23 e 23/23), em coordenação com o Controlo Económico e ajustado de acordo com o LCPD (Límite de Coste de Plantilla Deportiva).

No que diz respeito aos investimentos destinados à reestruturação da dívida financeira, esta ascende a 220,9 milhões, o que representa 24% dos investimentos efetuados até à data, e 81% do limite máximo de investimento permitido para esta rubrica, que também se eleva a 271 milhões (15% do investimento total).

Finalmente, dos 908 milhões de euros libertados, resta um remanescente de 238,9 milhões de euros (26%), que ainda não foi entregue aos clubes.