Instinct to Innovate abre escritório no metaverso
"Quanto mais cedo abraçarmos estes desafios mais rapidamente vamos identificar o sentido e o propósito que lhes queremos dar nas nossas estratégias de negócio”, justifica Nuno Ribeiro.
A Instinct to Innovate abriu um escritório no metaverso. O espaço é uma réplica do escritório físico, do edifício e do seu interior, no qual foram também colocados elementos interativos e o poster NFT Between Universes, o primeiro da Instinct Colletion 2022, também à venda no marketplace OpenSea.
Neste escritório digital os visitantes podem circular entre as salas de reunião, o estúdio do SuperToast e a cozinha, podem subir as escadas para o segundo piso e conhecer o open space ou espreitar a biblioteca, descreve Nuno Ribeiro, managing partner da consultora de inovação. A interação com a equipa da Instinct, quando o dispositivo utilizado o permite, é por áudio e vídeo. “O metaverso, os NFT’s e a web 3 são novos desafios para os quais ainda estamos longe de encontrar todas as respostas, mas tal como aconteceu na web 1 e na web 2, quanto mais cedo abraçarmos estes desafios, mais rapidamente vamos identificar o sentido e o propósito que lhes queremos dar nas nossas estratégias de negócio”, justifica Nuno Ribeiro.
“Como agência de inovação, o nosso principal objetivo é desmistificar o que é o metaverso e mostrar o potencial que os universos virtuais podem proporcionar a nível de comunicação, a nível de interação e a nível de desenvolvimento de negócios. Depois de desmistificar, é apoiar as empresas a definir as suas estratégias para estes novos universos virtuais e desenhar estas novas experiências”, explica ao ECO, quando questionado sobre as expectativas da empresa, ao avançar para este novo território.
Para potenciar a presença no metaverso, para além de reuniões e visitas guiadas, a agência pretende organizar debates sobre as tendências que estão a transformar a sociedade e a economia, com emissão em direto do escritório físico para o escritório virtual.
E como é que Nuno Ribeiro avalia as experiências que têm vindo a ser desenvolvidas por diferentes marcas neste mundo virtual? “São vários os setores que estão a apostar. Umas marcas mais a sério, outras ainda a título experimental. As marcas de vestuário e equipamentos desportivos como a Nike, a Adidas e a Puma são das mais ativas neste momento na área de metaverso e NFT. A indústria da música e entretenimento também tem aproveitado bem o potencial das plataformas de metaverso, o que motivou a introdução de uma nova categoria no MTV Music Awards deste ano a Best Metaverse Performance. A FIFA acabou de anunciar que vai lançar no mundial de futebol uma coleção de NFTs e que irá comercializar na sua plataforma FIFA+. Estão também a surgir muitos projetos de imobiliário virtual, galerias de arte virtuais”, responde o responsável.
O caso que merece destaque, contudo, vem de um media dito tradicional. “O caso que considero mais interessante é o caso da revista Time, que criou uma coleção de NFTs – Time Pieces – e em menos de um ano conseguiu receitas de dez milhões de dólares, o que prova que uma empresa/marca com 99 anos de existência consegue entender o metaverso e inovar no seu negócio”.
A plataforma escolhida pela Instinct to Innovate para a entrada no metaverso foi a Spatial, que possibilita o acesso através de óculos de realidade virtual, mas também através do browser ou aplicação, por computador, smartphone ou tablet.
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