Inscritos nos centros de emprego no fim de agosto baixam em termos homólogos mas sobem face a julho
No final de agosto, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego era de 282.847, menos 23,2% face a 2021 e mais 1,9% face ao mês anterior.
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego no final de agosto era de 282.847, refletindo uma quebra homóloga de 23,2% e uma subida de 1,9% face ao mês anterior, revelam os dados do IEFP agora divulgados. “No fim do mês de agosto de 2022, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 282.847 indivíduos desempregados”, refere o boletim estatístico do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
A mesma informação adianta que o total de desempregados registados no país “foi inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-85.557; -23,2%) e, em sentido contrário, face ao mês anterior (+5.381; +1,9%)”. Na análise regional, a informação estatística do IEFP indica que, em termos homólogos, se observou uma descida do desemprego em todas as regiões do país, destacando-se o Algarve (-50,3%) e a região autónoma da Madeira (-40,8%).
Na comparação com o mês anterior, o desemprego registado diminuiu em quatro regiões (Açores, Madeira, Algarve e Lisboa e Vale do Tejo), tendo aumentado em três (Centro, Norte e Alentejo), com o Centro a registar a maior variação positiva (+4,6%).
Segundo o IEFP, para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2021, na variação absoluta, contribuíram, essencialmente as pessoas que procuram novo emprego (-80.228), os que possuem idade igual ou superior a 25 anos (-75.428) e os inscritos há 12 meses ou mais (-40.061).
“Ao longo deste mês de agosto de 2022, inscreveram-se, nos Serviços de Emprego de todo o País, 37.121 desempregados. Este número é superior ao observado no mesmo mês de 2021 (+684; +1,9%) e em relação ao mês anterior (+340; +0,9%)”, refere a mesma informação estatística.
Por outro lado, as ofertas de emprego recebidas ao longo de agosto totalizaram 10.328 em todo o país, o que traduz uma quebra homóloga de 720 (-6,5%) e 424 (-3,9%) na comparação em cadeia.
As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês (dados do Continente) foram as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (21,2%), o “Comércio por grosso e a retalho”(12,6%) e a “Construção”(10,3%).
Número de casais com ambos os elementos desempregados recua 21% em agosto
O número de casais com ambos os elementos no desemprego recuou 21,3% em agosto face ao mesmo mês de 2021, mas aumentou em 0,02% face a julho, para um total de 4.504, segundo dados agora divulgados.
“Do total de desempregados casados ou em união de facto, 9.008 (7,9%) têm também registo de que o seu cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego, totalizando 4.504 casais desempregados, em agosto de 2022, o que representa -21,3 %, quando comparado com o período homólogo do ano anterior”, refere a informação estatística do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Em relação a julho, há a registar mais duas situações (+0,02%), sendo esta a segunda subida em cadeia desde o início do ano. Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego, quando tenham dependentes a cargo.
Segundo o IEFP, no final de agosto estavam inscritos nos centros de emprego 282.847 desempregados, número que traduz uma quebra homóloga de 23,2% e uma subida de 1,9% face ao mês anterior.
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