A presidente da TAP tem de ser avaliada pelo cumprimento do plano de reestruturação e não por causa da compra de 50 carros que poupam dinheiro à companhia.
A TAP foi privatizada, foi nacionalizada e agora vai ser privatizada, receberá até ao final deste ano mais uma tranche, espera-se que a última, do cheque de 3,2 mil milhões de euros do plano de reestruturação da companhia antes de vir a ser vendida, regista atrasos sucessivos que prejudicam a operação e ainda não se sabe se estará mesmo a cumprir os objetivos negociados com Bruxelas e o contrato social 'assinado' com os contribuintes. Agora, o país indigna-se com a aquisição de 50 automóveis da marca BMW, mesmo que isso signifique uma poupança mensal face aos custos de contratos de
rentingalternativos, e parece que o problema é ser uma marca de 'luxo'. A notícia... é notícia. Uma empresa pública e que recebeu fundos dos contribuintes tem de estar preparada para dar todas as explicações
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