Portugal já angariou 2.500 milhões de investimento de 42 novas empresas em 2022
De saída do cargo, o presidente da AICEP revelou que este ano já foram captadas 42 novas empresas, com projetos de investimento no valor de 2.500 milhões de euros e que criam 6.100 empregos no país.
Este ano, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) já atraiu 42 novas empresas estrangeiras para o mercado português – isto é, uma a mais do que no total do ano passado –, que representam a criação de 6.100 novos postos de trabalho.
Luís Castro Henriques, que está de saída da presidência deste instituto público, adiantou esta quarta-feira que “se tudo correr bem e tivermos prontos os mecanismos de incentivos que estão neste momento em negociação, representam mais de 2.500 milhões de euros de investimento”.
Na conferência anual “Exportações & Investimento”, que se realiza esta tarde em Viseu, o líder da AICEP calculou ainda que “o pipeline para 2023 é superior a este número”. “Não vejo qualquer motivo para não se concretizarem 2.000 a 2.500 milhões de euros de investimento no próximo ano, com o que está a ser preparado” por esta agência.
Não vejo qualquer motivo para não se concretizarem 2.000 a 2.500 milhões de euros de investimento no próximo ano, com o que está a ser preparado pela AICEP.
Castro Henriques destacou o “trabalho de formiguinha” feito pelos serviços do organismo público na captação deste investimento, que diz ser “todo de natureza exportadora” e cada vez mais diversificado na origem geográfica. Particularizou o caso da instalação de centros de serviços partilhados no país, sobretudo de empresas da área tecnologia, que já criaram mais de 70 mil empregos no país, sendo 83% deles altamente qualificados.
No que toca às exportações, embora admitindo que “nem tudo são rosas” – 50% das exportadoras ainda só vendem para um mercado externo –, o gestor sublinhou que no primeiro semestre deste ano, o peso das exportações no PIB foi de 49%, aproximando-se assim da meta fixada pelo Governo (50%) para 2025. “Tranquilamente nos próximos meses lá chegaremos. A ambição deve estar nos 65%. Se outros países conseguem fazer, nós também podemos fazer”, desafiou.
A meta do atual Executivo, para já, está colocada num rácio de 53% no final da década. Presente nesta conferência em Viseu, o primeiro-ministro, António Costa, antecipou igualmente que “com muita probabilidade serão atingidas essas metas antes do tempo”, o que, argumentou, “deve-se ao trabalho da AICEP e à capacidade e resiliência das empresas portuguesas, que se adaptam rapidamente a novos contextos de mercado”.
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