No espaço de menos de quatro semanas, o Governo apresentou dois planos de apoio à energia e às empresas, e um melhor e maior do que o outro. Descubra as diferenças.
No dia 15 de setembro, o Governo apresentou um plano de apoio às empresas com o pomposo nome "Energia para avançar". Foi apresentado pelo ministro da Economia, António Costa Silva, com os secretários de Estado da Economia, dos Assuntos Fiscais e do Trabalho, como o plano definitivo, último e suficiente, para proteger as empresas do brutal aumento dos preços da energia. Afinal, passadas menos de quatro semanas, há outro plano, apresentado pelo ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, e sem secretários de Estado, e agora é que é histórico, definitivo, o último e suficiente, para apoiar as empresas. O "plano extraordinário"
Energia para Avançar-- é mesmo assim que o Governo define aqueles apoios no site oficial -- valia 1.4 mil milhões de euros, mas cedo se percebeu que parte significativa
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