Com a venda do Twitter, está consumado o negócio que tanto moveu Elon Musk. Com ele no comando, a plataforma ganha uma dimensão geopolítica inusitada.
Para concretizar a tomada de posse do Twitter, Elon Musk foi obrigado a rodear-se de investidores - o mais notável dos quais é o fundo soberano do Qatar, que agora é também um dos donos da plataforma mais influente no espaço público americano. Mas esse nem será o maior problema. A questão é que a teia de negócios de Elon Musk estende-se com perigosas dependências a inimigos do estado americano, como é o caso da Rússia e principalmente da China. Musk depende efetivamente dos mercados externos, especialmente o chinês, para a saúde da Tesla - que é de onde vem o dinheiro para a compra do Twitter. Por isso Pequim tem uma influência desmedida sobre o bilionário, o que torna complicado ouvir Musk insistir em transformar Taiwan numa província autónoma da China, ou assumir que nunca irá permitir
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