Petróleo em máximo de três semanas com alívio de restrições na China

Cotação do 'ouro negro' está em máximos de três semanas perante perspetivas de aumento de procura da China e restrições no fornecimento do lado dos Estados Unidos.

Os preços do petróleo estão a negociar em máximos de três semanas. O alívio das restrições da Covid-19 na China abrem a porta ao aumento da procura e as dificuldades no fornecimento do ‘ouro negro’ por parte dos Estados Unidos, por causa das tempestades de neve, justificam este desempenho.

Pelas 10h59, o barril de Brent, de referência para as importações europeias, somava 0,94%, para 84,71 dólares. É preciso recuar ao início de dezembro para encontrar um preço tão alto. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate acrescentava 0,92%, para 80,29 dólares. Horas antes, a negociação do petróleo seguia sem tendência definida, tendo mesmo desvalorizado por breves momentos.

A partir de 8 de janeiro, todos os viajantes que forem para a China deixarão de ter de fazer quarentena obrigatória à chegada, ao fim de três anos. O cenário abre portas ao aumento da procura de petróleo por uma das maiores economias do mundo. “Os investidores estavam a aguardar este anúncio”, sinaliza Naeem Aslam, analista da Avatrade, citado pela Reuters.

Ainda a contribuir para a subida do ‘ouro negro’ está a desvalorização do dólar, que torna a compra dos barris mais barata para os investidores que não dependem da divisa norte-americana. Os analistas, ainda assim, não contam que o preço do petróleo suba muito mais nesta semana, com as previsões de melhoria do estado do tempo nos Estados Unidos.

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