Portugal passa a exigir teste à Covid a passageiros que cheguem da China
Portugal vai passar a exigir "um teste negativo, PCR ou TRAg, realizado no máximo até 48 horas antes do início do voo" aos passageiros provenientes da China.
A partir deste sábado, os passageiros que chegarem a território nacional provenientes da China vão passar a ser sujeitos a testes à Covid, realizados de forma aleatória. Além disso, no dia seguinte vai passar a ser exigido “um teste negativo, PCR ou TRAg, realizado no máximo até 48 horas antes do início do voo”, adianta o Ministério da Saúde.
“A partir das zero horas do dia 7 de janeiro de 2023, os passageiros de voos provenientes da China serão sujeitos a testagem aleatória [à Covid], mas de caráter obrigatório, para sequenciação genómica das variantes em circulação, por forma a contribuir para o conhecimento científico e a adequada avaliação da situação epidemiológica, que guiará as opções no futuro imediato”, adianta o Ministério da Saúde, em comunicado.
Além disso, e a partir da meia-noite de domingo os passageiros provenientes da China vão passar a ter de apresentar “no momento do embarque, um teste negativo, PCR ou TRAg, realizado no máximo até 48 horas antes do início do voo”. À semelhança do que sucedeu anteriormente, o cumprimento desta medida fica a cargo das companhias áreas.
Com esta decisão, Portugal junta-se ao vasto leque de países da União Europeia que voltaram a impor um controlo aos viajantes procedentes da China, nomeadamente Espanha, Itália ou França. Esta semana, a Comissão Europeia tinha recomendado a reposição da utilização de máscaras aos passageiros em voos provenientes da China e estava a avaliar a testagem obrigatória.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde sublinha ainda que “os passageiros e tripulação de voos, com origem e destino na China, devem usar máscara durante o voo e reforçar as medidas de higiene”, como a lavagem e desinfeção das mãos.
Além disso, serão também aplicados ” mecanismos de monitorização de águas residuais no Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa e nas aeronaves provenientes da China”, tendo como objetivo a “identificação de vírus SARS-CoV-2 e posterior sequenciação genómica”.
O número de casos de Covid-19 atingiu um nível recorde na China, com um pico a 2 de dezembro de 2022. Contudo, nas últimas três semanas, a incidência diminuiu, o que poderá também ser explicado à luz de uma quebra da testagem, segundo o ECDC. O organismo aponta ainda que “continua a haver falta de dados fiáveis sobre os casos de Covid-19, internamentos, mortes e a ocupação nas unidades de cuidados intensivos na China”.
(Notícia atualizada pela última vez às 20h57)
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