Professores angariam verbas para pagar greve a funcionários
Ministério da Educação está a averiguar denúncias de que há professores em algumas escolas a quotizar-se para financiar adesão de assistentes operacionais à greve das últimas semanas.
Há escolas em que os professores estão a angariar dinheiro para ajudar a prolongar os dias de greve e, em alguns casos, as verbas estarão a servir para compensar o corte do salário dos funcionários que adiram à paralisação, avança o Jornal de Notícias (acesso pago). O Ministério da Educação já está a analisar denúncias.
Numa escola em Loures, por exemplo, um documento com o logótipo do sindicato S.T.O.P., exposto numa sala de professores, convida os docentes a pagarem um mínimo de 15 euros por mês, prometendo dez euros por meio-dia de ausência a cada assistente operacional. A decisão terá sido tomada numa reunião sindical, a 4 de janeiro, que previa a “greve dos assistentes operacionais (seria) custeada a partir de um fundo de greve realizado pelos docentes” a 11 e 19 de janeiro.
Em resposta ao JN, o gabinete do ministro da Educação, João Costa, disse que “o Ministério da Educação está a analisar denúncias que chegaram durante o dia de hoje [ontem], para que, caso se verifique a ilegalidade da recolha e aceitação de dinheiro neste contexto, se extraiam as devidas consequências legais e se atue em conformidade“. No entanto, o sindicato demarca-se, mas fala em “luta coletiva” para “benefício de todos” e promete marcha histórica neste sábado.
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