Pequenos investidores já pesam 15% das negociações na bolsa de Lisboa
Nas restantes geografias do grupo Euronext já houve um regresso à normalidade pré-pandemia, com o retalho a ter um peso residual na negociação. Em Portugal, participação tem aumentado desde a Covid.
Os pequenos investidores reforçaram a presença na bolsa de Lisboa durante os confinamentos da pandemia e terão vindo para ficar. O peso do retalho nas negociações de ativos atingiu os 15% no ano passado, triplicando face aos 5% verificados no início de 2020, segundo dados da Euronext Lisbon noticiados esta quinta-feira pelo Jornal de Negócios (acesso pago).
A procura dos investidores de retalho pelo mercado de capitais na pandemia não foi uma tendência exclusiva de Portugal. Por toda a Europa e Estados Unidos houve um reforço da presença nas bolsas dos investidores de retalho, que foram os impulsionadores do fenómeno das meme stocks.
Mas se em Portugal estes se têm mantido ativos, nas restantes geografias do grupo Euronext já houve um regresso à normalidade pré-pandemia. “A média do peso na negociação dos investidores de retalho nos outros países Euronext, que subiu para 4% a 6% em 2020, sofreu alguma erosão, para 3% a 4% em 2022″, refere a presidente da Euronext Lisbon, Isabel Ucha, em declarações ao mesmo jornal.
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