Banco de Inglaterra volta a subir taxa de juro em 50 pontos base para 4%
O banco central inglês segue a Fed e anunciou esta quinta-feira uma subida de 50 pontos base da taxa de juro da libra para 4%, ficando dentro das expectativas dos analistas.
O Banco de Inglaterra voltou a aumentar a taxa de juro da libra em 50 pontos base, colocando-a nos 4%, como resultado da taxa de inflação no Reino Unido continuar bem acima da meta de 2% — situou-se nos 10,5% em dezembro.
“A inflação global dos preços ao consumidor permanece elevada, embora seja provável que tenha atingido o seu pico em muitas economias avançadas, incluindo no Reino Unido”, refere a autoridade monetária liderada por Andrew Bailey em comunicado.
No entanto, Andrew Bailey refere que “é demasiado cedo declarar vitória, porque as pressões inflacionistas continuam presentes.” E, por essa razão, o Banco de Inglaterra não afasta, para já, o fim de novas subidas do preço da libra, salientando que “o Comité de Política Monetária ajustará a taxa bancária conforme necessário para devolver a inflação ao objetivo de 2% de forma sustentável a médio prazo, de acordo com o seu mandato.”
A entidade monetária de Inglaterra sublinha ainda que “os bancos centrais continuaram a apertar a política monetária, embora os preços de mercado indiquem reduções nas taxas de política mais à frente”.
Na reunião que terminou ontem, o Comité de Política Monetária do Banco de Inglaterra votou por uma maioria de 7-2 para aumentar a taxa bancária em 0,5 pontos percentuais, para 4%. “Dois membros preferiram manter a taxa bancária em 3,5%”, lê-se no comunicado.
O comunicado do Banco de Inglaterra sublinha ainda que a economia britânica tem estado sujeita a uma sequência de choques muito grandes e sobrepostos e que “a política monetária irá assegurar que, à medida que o ajustamento a estes choques tenha lugar, a inflação voltará aos 2% de forma sustentável a médio prazo.”
Sobre o mercado de trabalho, o Banco de Inglaterra refere que continua sustentado “pelos padrões históricos”, “embora tenha começado a abrandar e alguns indicadores de crescimento salarial tenham abrandado, a par de um declínio gradual da produção subjacente.”
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