AMP deixou por executar 15% das verbas do PART para os transportes em 2021
Dos 30,8 milhões de euros submetidos no âmbito do programa, foram executados 23,1 milhões de euros em 2021, ano marcado pela pandemia da Covid-19.
A Área Metropolitana do Porto (AMP) deixou por executar 15% dos 30,8 milhões de euros submetidos nos planos de aplicação do Programa de Apoio à Redução Tarifária de 2021, segundo o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
De acordo com o “3.º Relatório de avaliação do impacto do PART [Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos]”, consultado pela Lusa, dos 30,8 milhões de euros submetidos no âmbito do programa, foram executados 23,1 milhões de euros em 2021, ano ainda marcado pela pandemia da Covid-19.
Os valores correspondem a uma taxa de execução total de 85%, sendo a AMP, juntamente com as comunidades intermunicipais (CIM) do Douro, Tâmega e Sousa, Beira Baixa e Lezíria do Tejo as únicas com taxas de execução abaixo dos 100%. Também no que diz respeito às verbas provenientes do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), o relatório aponta que, “à exceção da AM Porto, CIM do Douro e CIM da Lezíria do Tejo, as restantes regiões apresentaram taxas de execução de 100%”.
As verbas do PART são provenientes tanto do OE como de uma contribuição dos municípios, cujo mínimo obrigatório de 20% de comparticipação previsto para 2021 em relação ao OE foi cumprido pela AMP. O relatório revela também que, na AMP, 68% do financiamento executado, cerca de 15,7 milhões de euros, se destinou a apoio aos serviços essenciais de transportes, num ano marcado pelos confinamentos associados à covid-19.
Já 32% da execução do programa, cerca de 7,4 milhões de euros, destinou-se às medidas de redução tarifária, cuja origem remonta ao início do PART, em abril de 2019. O documento refere ainda que não foi dedicado financiamento a medidas de aumento da oferta de transportes públicos.
No total do país, “a maior parte do financiamento PART 2021 destinou-se à manutenção do serviço público de passageiros em níveis que visaram satisfazer necessidades mínimas de mobilidade”. “A taxa de execução das verbas do OE situou-se em 97,1%, para um montante de investimento de 134,6 milhões de euros”, tendo a taxa de comparticipação dos municípios sido de 28,2%, “totalizando um montante de 37,9 milhões de euros”.
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