Greve adia leitura da sentença do cartel das seguradoras
A leitura da sentença do recurso da Lusitânia e da Zurich às coimas aplicadas pela Autoridade da Concorrência por cartelização foi adiada para depois de 15 de março.
A leitura da sentença do recurso da Lusitânia e da Zurich às coimas aplicadas pela Autoridade da Concorrência por cartelização foi adiada esta terça-feira para depois de 15 de março, devido à greve dos funcionários judiciais.
A juíza Mariana Gomes Machado, do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, fez questão de dar uma explicação pessoalmente aos intervenientes no processo, salientando que, na ausência da funcionária que habitualmente assegura as diligências deste processo, não foi possível proceder à leitura da sentença.
“Nada se faz sem eles”, disse Mariana Machado, apontando esta situação como um exemplo da “essencialidade” dos funcionários judiciais.
Um pequeno grupo de funcionários do Palácio da Justiça II de Santarém, onde funcionam, além do TCRS, tribunal de âmbito nacional, as secções centrais cíveis, de comércio, do trabalho e de família e menores da Comarca de Santarém, concentraram-se em frente ao edifício, com ‘t-shirts’ negras com a inscrição “Justiça para quem trabalha!” e folhas brancas com a frase, a negro, “Filhos da (in)justiça”.
Em declarações aos jornalistas, reafirmaram o que os leva a permanecerem numa greve que se tem prolongado no tempo — além da convocada pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça, desde o passado dia 15 e até 15 de março há greve a determinados atos decretada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais — e a escolherem diligências que deem “mais visibilidade” para realizarem este tipo de protesto.
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