BRANDS' ECO Turismo Residencial está a crescer em Portugal
O turismo residencial tem vindo a crescer em Portugal e já são vários os investidores interessados nesta opção. Em entrevista ao ECO, José Roquette revela mais pormenores sobre este tipo de turismo.
O Turismo Residencial tem vindo a suscitar um interesse cada vez maior nos investidores, mas também em pessoas particulares, que têm vindo a escolher esta opção para os momentos de lazer a dois ou em família.
A grande diferença entre o turismo residencial e o turismo rural é que o primeiro está quase sempre localizado na zona litoral e, comparativamente ao turismo rural, tem unidades maiores e mais associadas a destinos resort.
Além de ser uma aposta para investidores, este tipo de turismo também tem atraído algumas unidades hoteleiras, que já apostam nesta opção como uma oferta personalizada à necessidade dos seus clientes. Exemplo disso é o grupo Pestana, que já aposta no turismo residencial há algum tempo e tem, agora, um novo projeto neste âmbito – o Pestana Porto Covo Village.
Para perceber em que consiste em projeto e entender o motivo de este turismo se estar a tornar tão atrativo em Portugal, o ECO esteve à conversa com José Roquette, CDO – Chief Development Officer • Novos Projetos e Desenvolvimentos do Grupo Pestana, que esclareceu todas estas questões. Veja a entrevista abaixo.
De que forma o turismo residencial está a crescer em Portugal?Acreditamos que de forma bastante saudável com o procurar crescente por Branded Residences, ou seja, projetos imobiliários com marcas hoteleiras fortes associadas. Por isso mesmo o Grupo está a dinamizar a marca Pestana Residences com projetos na Costa Alentejana, Algarve e Madeira, acrescentando à força da marca hoteleira Pestana a credibilidade do Grupo junto dos potenciais investidores.
Quais as características que diferenciam o turismo residencial do rural?O turismo residencial predomina nos destinos de resort, com foco no litoral, enquanto que o turismo rural atrai um turista que busca uma experiência diferente em unidades menores. Mas o mesmo cliente pode ser utilizador de ambos em momentos diferentes do ano e fases da sua vida.
O grupo Pestana já aposta neste tipo de turismo há algum tempo, mas a mais recente novidade do grupo é o Pestana Porto Covo Village. Em que consiste este projeto?Sim, o Grupo começou há mais de 20 anos no Algarve, na área dos Golf Resorts onde construiu e vendeu mais de 500 unidades com enorme sucesso. Seguiu-se o projeto de Tróia, onde criámos o primeiro verdadeiro Eco Resort de Portugal, que também obteve resultados extraordinários na comercialização. Depois desenvolvemos dois projetos menores na Comporta e nos Brejos da Carregueira de Baixo, ambos vendidos em poucos meses. E, neste momento, a nossa mais recente aposta é em Porto Covo, um projeto que consiste num condomínio privado com 174 apartamentos turísticos (unidades no R/C ou no 1ª piso), a 400 metros da praia, localizado no coração de Porto Covo. Todas as unidades terão piscinas privativas e o conjunto incluirá um núcleo central de jardins e espaços de lazer. A exploração turística e serviços serão assegurados pelo Grupo, bem como a gestão do condomínio.
O que motiva o grupo Pestana a investir neste tipo de turismo?A perceção clara de que a credibilidade e solidez financeira do Grupo permite atrair investidores que acreditam também que a marca hoteleira Pestana lhes garante Serviço e pode proporcionar Rentabilidade na exploração hoteleira.
Qual a data de finalização deste projeto?Verão de 2025.
De 174 apartamentos, o grupo já avançou que restam apenas algumas unidades para venda. Pode revelar-nos qual o valor de cada unidade?Os valores dependem da localização e área de cada apartamento. Temos unidades a partir de 540.000€ até 585.000€.
Lançámos recentemente o sistema fracionado, com preços de 160.000€ ou 165.000€ cada fração, que consiste na compra em co-propriedade, ou seja, quatro proprietários poderão adquirir uma unidade, com direito a usufruir da mesma, 15 dias, de 2 em 2 meses, num sistema anual rotativo. Nestes casos, as unidades de alojamento são entregue totalmente mobiladas e decoradas.
Claro que sim. Não temos quaisquer critérios que impeça qualquer pessoa a investir. O investidor, certamente, deverá apreciar o local e conceito que desenvolvemos para os nossos projetos, assim como a fórmula de exploração turística que praticamos, para querer investir e ser parceiro Pestana no turismo residencial.
Quais as perspetivas de futuro que tem para o turismo residencial? O Grupo Pestana vai continuar a investir neste setor?Sim, claro. É um caminho natural ir desenvolvendo projetos Pestana Residences nos destinos turísticos onde exista procura imobiliária para segunda habitação e onde o Grupo acredite poder desenvolver projetos diferenciadores e prestar um bom serviço.
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