BRANDS' TRABALHO Benefícios Flexíveis: atração, retenção e otimização fiscal

  • BRANDS' TRABALHO
  • 3 Março 2023

Os benefícios oferecidos pelas empresas fazem cada vez mais a diferença na hora de decidir entre duas propostas de trabalho. Verificam-se ganhos ao nível da atração, retenção e otimização fiscal.

É comum falar-se na desafiante missão de atrair e reter o melhor talento, experienciada por muitas empresas portuguesas. Contribuem para este fenómeno o facto de Portugal, de acordo com um estudo da EY, estar no Top 10 das economias mais atrativas e liderar a lista de países melhor posicionados para se trabalhar a partir de casa para uma empresa baseada em qualquer parte do mundo.

Os planos de benefícios oferecidos por cada empresa podem de facto fazer a diferença na hora de considerar uma mudança profissional. Estes benefícios podem assumir diversas formas, podendo ser monetários ou não monetários, definidos de forma transversal para toda a organização ou por função, ou ainda assumirem um caráter flexível.

Cada vez mais empresas veem na criação de planos de benefícios flexíveis a oportunidade de, a partir de um determinado valor investido, maximizar o valor percecionado pelo colaborador. Adicionalmente, ao permitir ao colaborador a seleção dos benefícios que lhe são mais convenientes para a sua fase de vida atual, a empresa está a simplificar a vida do colaborador, resolvendo necessidades reais.

É ainda de destacar que algumas destas opções permitem alcançar uma otimização fiscal, o que pode refletir-se numa maior liquidez para o colaborador. Assim, esta forma de alinhar os objetivos estratégicos de retenção, especialização e motivação da organização com os objetivos do colaborador, traz ganhos significativos quer para as empresas, quer para os colaboradores.

Catarina Ciríaco, Senior Consultant EY, People Advisory Services

Na hora de implementar ou rever o plano de benefícios da sua empresa, importa assegurar aspetos como: o alinhamento com os objetivos estratégicos de gestão de pessoas da empresa, a capacidade interna de investimento e o feedback dos colaboradores, já recolhido através de estudos de clima ou entrevistas de saída.

Será ainda pertinente contar com a tecnologia como aliada, uma vez que pode facilitar muito o processo de escolha e a gestão das opções disponíveis.

“Como está a minha empresa face às melhores práticas de benefícios no mercado?”, deverá ser uma questão a colocar. “Como assegurar que os benefícios disponibilizados vão ao encontro das preferências dos colaboradores?” será também uma outra reflexão importante a realizar. Estas são apenas algumas das questões que as empresas têm lançado à EY e sobre as quais temos partilhado o nosso advisory.

Dicas por onde começar:

  1. Benchmark das práticas de mercado – saber não só o que as empresas do setor estão a oferecer, mas também qual a proposta de valor das empresas que recrutam os mesmos perfis, pode fazer a diferença.
  2. Assessment das Preferências dos Colaboradores – não basta ter uma ideia do que é valorizado, importa assegurar que o investimento feito é maximizado e efetivamente reconhecido como uma mais-valia pelos colaboradores.
  3. Desenho e Implementação do Plano de Benefícios Flexível – criação do modelo conceptual e business case de suporte à decisão, acompanhado de assessoria fiscal e de segurança social sobre o plano de benefícios flexível a implementar.

Sem dúvida que os benefícios flexíveis vão continuar a ganhar cada vez mais preponderância na proposta de valor das empresas e não devem ser descurados na estratégia de gestão de pessoas do futuro. Se gostaria de criar ou rever a sua estratégia de benefícios, entre em contacto connosco.

Catarina Ciríaco, Senior Consultant EY, People Advisory Services

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