Greve suprime apenas 14% dos comboios previstos até ao meio-dia
A greve de maquinistas obrigou à supressão de 44 dos 314 comboios programados até ao meio-dia, segundo o balanço feito pela CP.
A greve de maquinistas obrigou à supressão de 44 dos 314 comboios programados para o período entre as 00h00 e as 12h00, tendo sido efetuados os restantes 270, segundo dados da CP — Comboios e Portugal.
O balanço da empresa aponta, assim, para a supressão de 14% do total de comboios previstos, sendo que no que respeita aos regionais, essa percentagem alcançou os 25,6%, com a supressão de 23 dos 90 comboios programados pela empresa.
Nos urbanos de Lisboa, estavam programados 130, foram suprimidos 13 e efetuados 117, ao passo que nos urbanos do Porto realizaram-se 56 dos 63 previstos, tendo sido suprimidos sete.
Em Coimbra, a greve não teve impacto neste período, tendo sido realizadas as nove viagens previstas.
No longo curso, realizaram-se 21 ligações, das 22 previstas, o que significa que apenas um comboio foi suprimido.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ)contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89%, que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis”.
Assim, os trabalhadores estiveram em “greve à prestação de todo e qualquer trabalho” das categorias representadas pelo SMAQ, desde as últimas horas do dia 09 e até às primeiras horas de dia 11.
Segundo o sindicato, entre as 00h00 de dia 11 e as 23h59 de dia 17, está convocada “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico”.
Já entre as 00h00 do dia 11 e as 23h59 do dia 17, fazem “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diário que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00h00 e as 06h00, para as de Maquinista ou Maquinista Técnico”, e, entre as 00h00 do dia 14 e as 23h59 do dia 17, “greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas, para as categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração”.
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.
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