Gasóleo vai ficar dois cêntimos mais barato, mas a gasolina vai subir 2,5 cêntimos para a semana
Esta semana, quando abastecer o carro, deverá pagar 1,487 euros por litro de gasóleo simples e 1,692 euros por litro de gasolina simples 95.
Os combustíveis vão voltar a ter um comportamento diferenciado na próxima semana. O litro de gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vai descer dois cêntimos cêntimos e o de gasolina vai subir 2,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado. Por isso, não espere pela próxima semana para atestar o depósito se tem um veículo a gasolina.
A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deveria passar a pagar 1,487 euros por litro de gasóleo simples e 1,672 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
No entanto, esta sexta-feira deverá haver uma nova revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis, que são atualizadas no início de cada mês. Em março, o efeito do mecanismo de compensação aplicado ditou um redução do desconto no ISP de 1,9 cêntimos no gasóleo e de 0,9 cêntimos na gasolina, face a fevereiro.
É, no entanto, de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento. E ainda podem sofrer ajustamentos para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.
Os preços mantêm a tendência, depois de esta semana terem registado variações mínimas. O gasóleo ficou 0,8 cêntimos mais barato esta semana e a gasolina subiu um cêntimo, ou seja, desempenhos inferiores às antecipadas pelo mercado.
Os preços do crude recuam esta sexta-feira – 0,8% para os 78,64 dólares por barril — caminhando para o mês de desempenho mais fraco desde novembro. No entanto, em termos semanais, o brent subiu quase 5% esta semana.
Os contratos de brent deverão registar uma queda mensal de 6%, depois de terem atingido o valor mais baixo desde 2021 no início do mês na sequência da falência do Silicon Valley Bank, que acabou por gerar a maior onda de instabilidade na banca desde a crise financeira de 2008. Os mercados esperam agora pelos dados das despesas dos consumidores norte-americanos e da inflação, indicadores seguidos de muito perto pela Reserva Federal dos Estados Unidos.
Evolução do preço do Brent em Londres
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