Custos são impedimento para aumentar segurança em casa
Estudo 'Casa Segura' da Liberty Seguros apurou que 30% assumem não ter cuidados particulares antes de ausências para garantir a proteção das habitações. Mais de 50% apontam custos para mais proteção.
Segundo o estudo ‘Casa Segura’ desenvolvido pela Liberty Mutual com a Kantar e a Red C para a Liberty na Europa – Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte – em janeiro e fevereiro de 2023, e agora divulgado, 30% das pessoas assumiram que não têm qualquer cuidado particular antes de sair de casa para garantir a proteção da mesma. 37% veem nas redes sociais uma ameaça, optando por não fazer publicações sobre as férias e 30% contam com o apoio dos vizinhos. Quase 50% dos inquiridos admitem que o custo da implementação de medidas adicionais é um fator de impedimento para aumentar a segurança da casa.
No estudo, direcionado a titulares de seguro lar, no qual participaram 344 das 500 pessoas inquiridas em Portugal, 30% contam com o apoio dos vizinhos para terem em atenção movimentações estranhas e recolherem a correspondência.
“Há fatores que variam de uma casa para a outra, tal como a idade, o estado do interior e exterior, as condições gerais do local, como o clima, ou os valores que estão no seu interior. É importante tê-los em conta quando o tema é a proteção do lar, tanto no dia-a-dia como nos períodos de férias”, explica José Luís García Camiñas, Diretor Executivo de Produto da Liberty Seguros na Europa. “Cada lar é diferente, por isso o importante é ter apólices de seguros com coberturas que respondam às necessidades reais de cada pessoa ou família”, acrescenta.
A Liberty Seguros destaca, em comunicado, seis passos que considera benéficos para garantir a proteção de habitações durante ausências: não partilhar demasiado nas redes sociais – 37% afirmam que é uma das preocupações quando estão de férias -, mostrar que está em casa, sem estar – 18% dos portugueses afirmaram utilizar luzes inteligentes ou com temporizador -, pessoas afastam pessoas – dos mais de 340 portugueses questionados, 30% afirmam que pedem ao vizinho para recolher a correspondência ou estar atento a movimentações estranhas e 17% contratam alguém para cuidar da casa nos períodos de ausência. Ainda não deixar valores à vista – esta é já uma prática de 21% das pessoas que também contam com um seguro Lar -, segurança como decoração – portas blindadas foram indicadas por cerca de 30% dos inquiridos como tendo sido uma medida de segurança implementada dentro de casa. O alarme de segurança já é utilizado por 21% das pessoas e a câmara de segurança por 17%. A última recomendação da Liberty Seguros é desligar a água, o gás e a eletricidade durante a ausência – além de reforçar a sua habitação com detetores de fumo e de monóxido de carbono, bem como um Seguro Multirriscos Habitação.
Do estudo, concluiu-se que, por um lado, os custos de implementação destas e de outras opções, inibem quase metade dos portugueses (48%) de implementar estas medidas de segurança em casa e que, por outro lado, cerca de 45% sentem que a sua casa é suficientemente segura.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Custos são impedimento para aumentar segurança em casa
{{ noCommentsLabel }}