Inflação justifica um quinto do corte da dívida de 2022
Segundo o Fundo Monetário Internacional, os países mais endividados foram os que mais beneficiaram da escalada inesperada de preços no ano passado.
Olhando para a redução do nível de endividamento público nacional do último ano, cerca de um quinto foi justificado pela ultrapassagem das previsões de inflação, noticia o Jornal de Negócios (acesso pago). O rácio da dívida pública reduziu-se em 11,5 pontos percentuais, dos quais 2,5 terão sido à boleia da subida de preços.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), os países mais endividados foram os que mais beneficiaram da escalada inesperada de preços no ano passado. A instituição, que estima reduções de 0,6 pontos percentuais no rácio da dívida por cada ponto a mais na inflação, deixa ainda assim alertas para os efeitos do abrandamento da inflação nestes países.
O rácio da dívida pública em Portugal caiu para os 113,9% do PIB no ano passado, pelo que, segundo as contas do FMI, a inflação explicou 2,5 pontos percentuais da queda. Esta redução de endividamento em 2,5% do PIB, se for calculada em valor do PIB nominal, é o equivalente a cerca de seis mil milhões de euros.
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