Hóspedes e dormidas crescem cerca de 30% em março
Turistas estrangeiros representaram maior contribuição para o crescimento. Mercado americano com a maior subida percentual.
Portugal registou 2,1 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas em março, correspondendo a crescimentos de 30,8% e 26,7%, pela mesma ordem, face ao período homólogo e de 32,5% e 37,7%, respetivamente, face a fevereiro. Comparativamente a 2019, antes da pandemia da Covid-19, as subidas foram de 10,4% e 10,2%.
As maiores contribuições para estas subidas vieram dos turistas estrangeiros, que totalizaram, naquele mês, 3,6 milhões de dormidas — uma subida de 31,6% face ao período homólogo. Quanto ao mercado interno, a contribuição foi equivalente a 1,5 milhões de dormidas, uma valorização de 16,3%, revelam os números divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Se se tiver em conta os três primeiros meses do ano, as dormidas aumentaram 40,9% em relação aos três primeiros meses de 2022: entre os residentes, a subida foi de 22,5%, enquanto nos não residentes disparou 51,6%. Face ao primeiro trimestre de 2019, as dormidas cresceram 14,1%. Nos residentes a subida foi de 19,6% e nos não residentes, o acréscimo foi de 11,8%.
Embora se tenha observado um aumento homólogo das dormidas em todas as regiões do país, a região do Algarve registou um decréscimo de 0,7% nas dormidas quando se compara com o mesmo período antes da pandemia. Os principais crescimentos verificaram-se no Norte (30,8%), Açores (24,5%) e Alentejo (22,3%)
Turistas britânicos superam níveis de 2020
Segundo o gabinete estatístico, as dormidas de turistas dos 17 principais mercados emissores aumentaram em março, representando 86,4% das dormidas de não residentes.
Face a março de 2020, as dormidas de residentes no Reino Unido (17% do total das dormidas de não residentes em março) tiveram uma subida ligeira de 8,9%, enquanto os mercados alemão (quota de 13,7%) e espanhol (quota de 9%) caíram 3,6% e 2,9%, respetivamente.
“O crescimento do mercado norte americano continuou a destacar-se, quer face a março de 2022 (+71,4%) quer quando comparado com março de 2019 (+77,9%)”, realça o INE.
Em março, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,47 noites) diminuiu 3,1% face ao período homólogo. Enquanto a estada média dos residentes diminuiu 1,2% a dos não residentes decresceu 7%. As estadas mais longas verificaram-se na região autónoma da Madeira (4,38 noites) e Algarve (3,71 noites).
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