Vista Alegre passa de prejuízos a lucros no primeiro trimestre
A empresa detida teve lucros nos primeiros três meses do ano face ao mesmo período de 2022. O EBITDA subiu quase 50% e as vendas tiveram um aumento de 2,8% para 31,1 milhões de euros.
A Vista Alegre Atlantis registou um lucro de 1,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o resultado líquido negativo de 268 mil euros que teve no mesmo período de 2022.
De acordo com o comunicado enviado pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), entre janeiro e março, o volume de negócios ascendeu a 31,1 milhões de euros, mais 2,8% face ao período homólogo.
É de destacar o canal Horeca (hotéis, restaurantes, cafés), que registou um aumento de 43%, tendo sido “um dos maiores contribuidores para o crescimento das vendas de marca”.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da empresa detida pelo grupo Visabeira subiu 49,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, atingindo os 6,2 milhões de euros, enquanto a margem EBITDA passou de 13,8% para 20% neste período.
Embora reconheça o “impacto direto” da inflação nos custos de produção, a Vista Alegre realça que a “gestão eficiente” das suas operações e a “evolução favorável” nas vendas da Vista Alegre e da Bordallo Pinheiro permitiram melhorar os resultados.
Nos diferentes segmentos, as vendas de porcelanas registaram um crescimento homólogo de 11,1% no primeiro trimestre, as de faiança subiram 8,4% e as de cristal e vidro aumentaram 3,3%. O grés foi o único produto que teve uma queda na faturação, de 5%, devido à “estratégia da empresa de redução no número de projetos de private label“.
O mercado externo teve um peso de 74,8% no volume de negócios da empresa portuguesa, com 23,3 milhões de euros em vendas, destacando-se os contributos de Brasil, EUA, Países Baixos, França, Espanha e Alemanha.
A dívida líquida consolidada da Vista Alegre Atlantis subiu de 69,3 milhões de euros no final do quarto trimestre de 2022 para 74,3 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, mas o rácio de dívida líquida sobre EBITDA permaneceu “estável”, refere ainda o comunicado.
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