Estados da UE de acordo sobre fim de “dependências” excessivas da China
"A generalidade dos ministros gostou do documento que apresentámos, com as linhas gerais da recalibração da nossa relação com a China", disse o chefe da diplomacia europeia.
O chefe da diplomacia europeia anunciou esta sexta-feira que a maioria dos Estados-membros concordou em acabar com “dependências” excessivas da China, mas rejeitou que a União Europeia (UE) esteja a caminhar para o protecionismo económico.
“Posso anunciar que a generalidade dos ministros gostou do documento que apresentámos, com as linhas gerais da recalibração da nossa relação com a China […], de acabar com as dependências quando são grandes demais e, por isso, um risco”, disse Josep Borrell, no final de uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, em Estocolmo, na Suécia.
A prioridade dos 27, sustentou o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, tem de ser “equilibrar as balanças comerciais” com Pequim. Contudo, Josep Borrell assegurou que a União Europeia “não está a caminhar em direção ao protecionismo”.
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