BRANDS' TRABALHO Precisarão os CEOs de Coaching?

  • BRANDS' TRABALHO
  • 23 Maio 2023

Os cargos de liderança podem ser verdadeiros lonely places. Ser desafiado com novas perspetivas, por partes não interessadas traz ganhos significativos à performance de CEOs e às suas organizações.

Quem se encontra em funções de liderança, nomeadamente CEOs e Boards, tem a responsabilidade de tomar decisões com elevado impacto que podem influenciar significativamente o percurso de pessoas e dos negócios. Esta pressão, associada à confidencialidade dos temas, contribuem para que os seus cargos sejam verdadeiros lonely places.

Vale a pena refletir sobre: Quantos CEOs são efetivamente desafiados com novas perspetivas sobre a forma como pensam a gestão de pessoas e do negócio? Quantos são confrontados com questões que desinstalam de modo a quebrar crenças e paradigmas?

Por muito que a cultura organizacional seja uma cultura de feedback, aberta ao erro e vivida por profissionais com sentido crítico e visão estratégica, os profissionais que dela fazem parte terão sempre uma agenda, condicionando a independência das suas partilhas.

A par deste contexto, que irá sempre envolver as funções de liderança, há novos fatores no contexto atual a considerar. Olhando para o top dos desafios dos CEOs de 2023, identificamos um contexto de inflação e recessão, onde temas como as preocupações ESG (Environmental Social Governance) e DEI (Diversity, Equity, and Inclusion) estão na ordem do dia. Para muitos, se não a maioria, nunca antes lideraram num contexto assim.

Surge, deste modo, uma crescente procura por profissionais qualificados para assumirem esta missão que, acima de tudo, é uma missão de extrema confiança.

Catarina Ciríaco, Senior Consultant EY, People Advisory Services

Além da confiança, é ainda essencial que estes profissionais tenham a capacidade de facilitar e acompanhar o processo de tomada de decisão, de desafiar e provocar com questões pertinentes e que trazem novas perspetivas, salvaguardando sempre a isenção e independência do papel de coach que desempenham.

Neste sentido, surgem digital coaching providers, plataformas que pretendem simplificar o processo de coaching, agilizando a parte administrativa entre coach e cliente, e que acabam por permitir que este tipo de serviços chegue a mais pessoas pela via online.

Da experiência da EY, estes são alguns dos ganhos associados ao Executive Coaching:

  1. Aceder a um Professional Mirror – um espelho profissional, alguém que não é um amigo, uma chefia ou um colega. Um profissional que não é parte interessada nas decisões a tomar, que não indica o que fazer, mas apoia o processo de reflexão.
  2. Criar Self-Awareness e Self-Regulation – alargar a consciência de tendências, inclinações, pontos fortes e áreas de melhoria contribui para uma melhor adaptação das ações e processos de pensamento, de acordo com o objetivo e contexto.
  3. Identificar Blind Spots – aceder ao que os outros sabem ou pensam sobre si, mas que o próprio ainda não vê e, por conseguinte, ainda não está consciente para os impactos.
  4. Estar num Ambiente Seguro – um espaço para dialogar e refletir de forma segura, onde opiniões e preocupações podem emergir sem julgamentos ou constrangimentos.
  5. Potenciar Performances Elevadas – ferramenta para melhorar a performance e agilizar o atingimento dos objetivos definidos.

A EY, ao acompanhar CEOs e as suas organizações em projetos estratégicos e de transformação, é muitas vezes este parceiro de reflexão e também caixa de ressonância para os desafios que são vividos, muitas vezes, a solo pelas lideranças. Se tem desafios sobre os quais gostaria de discutir novas abordagens, entre em contacto connosco.

Catarina Ciríaco, Senior Consultant EY, People Advisory Services

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