Cerca de 5% dos portugueses trabalhavam no setor das TIC em 2022
No que toca à equidade de géneros, apenas 20% dos especialistas TIC em Portugal são mulheres. Ainda assim, a percentagem portuguesa consegue ser superior à média da União Europeia.
Em 2022, 9,4 milhões de pessoas na União Europeia (UE) trabalhavam como especialistas na área das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), o que representa 4,6% da mão de obra total. A percentagem traduz-se numa ligeira subida de 0,1 pontos percentuais (p.p.) face a 2021. Portugal está em linha com a média europeia, mas fez o movimento contrário. Já no que toca à igualdade de género, o setor continua muito desigualitário na generalidade dos países, mostram os dados publicados esta quinta-feira pelo Eurostat.
No ano passado, 4,5% profissionais portugueses trabalhavam na área das TIC, uma percentagem que recuou 0,2 p.p. comparativamente ao ano anterior, ano em que o valor se situava nos 4,7%.
A Suécia foi o país da UE que registou a percentagem de especialistas em TIC mais elevada (8,6%), seguindo-se o Luxemburgo (7,7%) e a Finlândia (7,6%).
Na ponta oposta do gráfico, com as percentagens mais baixas, estava a Grécia, a Roménia e a Polónia, com 2,5%, 2,8% e 3,6%, respetivamente.
Apenas 20% dos especialistas TIC em Portugal são mulheres
Já a percentagem de mulheres que trabalham como especialistas na área das TIC na União Europeia registou um ligeiro declínio de 19,1%, em 2021, para 18,9%, em 2022, quebrando assim a tendência ascendente que tem sido observada desde 2014.
A realidade portuguesa seguiu o comportamento europeu, tendo registado uma descida de 0,3 pontos percentuais de 2021 para 2022. No ano passado, apenas 20,4% dos especialistas TIC eram mulheres. Ainda assim, o valor deixa Portugal na primeira metade do gráfico, acima da média europeia.
O destaque, apesar de ainda longe da igualdade, vai contudo para a Bulgária, Roménia e Estónia, onde as mulheres representam 28,9%, 25,2% e 24,5% da totalidade da mão de obra nas TIC.
Já República Checa (10,9%), Hungria (13,6%) e Croácia (14,5%), os valores chegam sequer aos 15%.
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